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Célia Teixeira

- Licenciatura em Engª Florestal; - Técnica Superior do ICNF - Autora de Literatura Infantojuvenil Centrada na temática da Inclusão (4 obras publicadas). - Gosto pela exploração da natureza e pela dinamização de atividades pedagógicas centradas na educação ambiental e cidadania.

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Tema: LivreData de Publicação: 03/10/2024, 22h35
A Formação dos mais novos como o grande desafio social.

Formação -  O grande desafio social.

Quando falamos de um futuro desenvolvido, onde as transformações ocorrem num ritmo difícil de acompanhar, surge a perceção de que o maior desafio se centra na preparação da condição humana, revestindo-a de formação, solidariedade e cooperação, em prol de um mundo mais competitivo, justo e solidário.

Nos dias atuais, vivenciamos essa rápida transformação, extensível a diversas esferas da sociedade: tecnológica, económica, social, ambiental e humana. Neste contexto, entendo que uma aposta na formação dos mais novos surge como um dos maiores desafios e, em simultâneo, como uma das mais importantes oportunidades de alcançarmos um futuro sustentável e próspero.

Essa aposta, naqueles que serão os verdadeiros agentes do futuro, deverá recair indiscutivelmente na educação e na formação, que não sendo somente um imperativo ético, é indubitavelmente uma necessidade estratégica para o desenvolvimento social adaptado às novas exigências.

Entendo também o grande potencial dos mais novos para a adaptação e mudança, que os torna capazes de exercer um papel de protagonistas e agentes ativos. Neste sentido, uma educação de qualidade, que vá além da simples aprendizagem académica, reveste-se de uma forte importância. É, nesta perspetiva, fundamental investir em habilidades socio-emocionais, no pensamento crítico, na criatividade, na resolução de problemas e acima de tudo na necessária aceitação da diferença, na capacidade de empatia e no estabelecimento de laços de cooperação.

Entendo serem estes os pilares da formação de jovens conscientes e capazes de enfrentar os desafios futuros, como a desigualdade social, as alterações climáticas, a instabilidade económica, a violência, a exclusão social entre muitos outros aspetos que importa reverter. Isto porque quando se investe na formação dos mais novos criam-se oportunidades de desenvolvimento, de contextos alternativos viáveis em prol de um mundo melhor.

Investir na formação dos mais novos é, portanto, um compromisso com o futuro, onde a educação e a sensibilização marcam destaque. Urge assim que governos, instituições educacionais, famílias e a sociedade como um todo unam esforços para que a educação se torne uma prioridade. Isso implica afetação de recursos humanos e materiais, onde a capacitação através de diferentes meios, do qual a leitura faça parte, ganhe relevo.

Por fim, é crucial reconhecer que a educação é um direito fundamental e deve ser acessível a todos, independentemente de sua origem ou condição socioeconómica. A formação dos mais novos, quando pensada de modo inclusivo e abrangente, funciona como efeito propulsor, capaz de transformar vidas, comunidades e, portanto, toda a sociedade. O desafio é enorme mas estou ciente de que as recompensas serão maiores, e que, quando se investe com seriedade e comprometimento na formação das próximas gerações, o futuro será promissor, competitivo e igualitário.

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