Há muito me pergunto, e talvez não seja o único, se o investimento em tecnologia bélica não seria capaz de financiar pesquisas na produção de alimentos e de remédios capazes de erradicar a fome e minimizar doenças no planeta terra. Mas o que de facto está a mesa é que continuamos a financiar a nossa própria extinção, a ponto de termos de rever o conceito de sermos "animais inteligentes".
O Oreshnik é um míssil balístico hipersónico de médio alcance desenvolvido pela Rússia, sendo capaz de transportar múltiplas ogivas nucleares ou convencionais. Foi utilizado pela primeira vez em combate em 21 de novembro de 2024, durante um ataque à cidade de Dnipro, na Ucrânia. Embora, por se tratar de uma arma de guerra, as informações reais sobre ele se misturam com os rumores, mas o facto real é que ele existe e foi usado e é muito perigoso, mesmo que suas características técnicas "vazadas" possam não ser 100% fidedignas. Vou fazer um recorte que se encontra sobre ele.
Características principais:
- Velocidade: Excede Mach 10 (mais de 12.000 km/h), tornando-o extremamente difícil de intercetar pelos sistemas de defesa antimísseis atuais.
- Alcance: Aproximadamente 5.000 km, permitindo atingir a maioria dos alvos na Europa e partes da costa oeste dos Estados Unidos.
- Capacidade de ogivas: Equipado com veículos de reentrada múltipla independentemente direcionáveis (MIRV), podendo transportar até seis ogivas que atingem diferentes alvos simultaneamente.
O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou a produção em série do Oreshnik, destacando que atualmente não existem sistemas de defesa capazes de intercetá-lo.
Especialistas sugerem que o Oreshnik é uma variante modernizada do míssil RS-26 Rubezh, que é um míssil balístico de combustível sólido, transportável, que começou a ser desenvolvido em 2008, incorporando tecnologias avançadas para aumentar sua eficácia e capacidade de penetração em defesas inimigas.

O referido míssil, supostamente, viaja a uma velocidade dez ou 11 vezes superior à do som, pelo que não pode ser intercetado. Fontes russas disseram que o alcance é de 5000km, permitindo à Rússia atingir a maior parte da Europa e da costa oeste dos Estados Unidos.
Como teoricamente funciona:

O míssil Oreshnik é uma arma avançada equipada com tecnologia MIRV (Multiple Independently Targetable Reentry Vehicle). Seu funcionamento ocorre em três estágios principais:
- Lançamento: O míssil é lançado a partir da plataforma terrestre ou marítima, utilizando um motor principal para atingir a alta atmosfera.
- Separação do MIRV: Após atingir uma altitude adequada, o míssil principal libera várias ogivas menores (MIRVs), que, teoricamente, podem ser nucleares, cada uma com capacidade de seguir trajetórias independentes. Esses veículos possuem pequenos propulsores para ajustes de curso e precisão.
- Reentrada: As ogivas reentram na atmosfera terrestre, direcionadas a alvos diferentes com extrema precisão. Durante a reentrada, geram rastros de calor devido à alta velocidade e fricção.
Esse sistema permite atingir múltiplos alvos simultaneamente, sendo uma tecnologia estratégica em dissuasão nuclear.
O que me parece impressionante parece ser a velocidade que ele atinge e que seria extremamente difícil intercetar algo nesta velocidade, dado o nível de precisão necessário, mas não no enganemos porque será Tecnologia vs Tecnologia e da mesma forma que os Russos criam as deles as potências ocidentais criam as suas. O problema parece ser que estamos todos no meio disto tudo e a imprecisão deles respinga em nós, quer seja no erro ou no acerto.
Tudo que vemos na internet hoje seja em vídeo ou imagens pode ter a veracidade questionada. Propaganda Russa ou Realidade? Ao que tudo indica(denúncia feita pelos próprios Ucranianos), ao menos uma versão inicial, já foi testado na guerra da Ucrânia
O que de facto temos certeza é que não sabemos bem. Somos bombardeados por informações de todo lado e em um mundo tão polarizado como o de hoje, devemos até mesmo desconfiar do tiozinho do WhatsApp e mesmo que ele seja uma pessoa séria talvez tenha apenas repassado algo sem ler e entender bem.
O que precisamos repensar como humanidade é se somos realmente animais inteligentes.