Parece que foi ontem... Outro dia, mas há muitos anos, em meu discurso de formatura parafraseei a frase de Peter Drucker: “A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo”. Ele afirmou há décadas que o cliente sempre foi prioridade em uma organização e não produtos ou serviços. Drucker também foi pioneiro ao introduzir conceitos de gestão moderna, como inovação contínua, liderança adaptativa e responsabilidade social, que permanecem relevantes até hoje. Sua visão antecipou as mudanças que enfrentamos atualmente, destacando a importância de criar soluções com propósito e foco no ser humano. E essa ideia revolucionária, defendida durante 75 anos de carreira em várias de suas obras, atualmente é o que garante o sucesso de um administrador em seus negócios.
Até meados do século 20, as empresas prosperavam com monopólios e pouca concorrência, focando apenas em abastecer mercados locais. Hoje, porém, a concorrência é intensa, e o cliente, mais informado, está no centro das estratégias. As empresas precisam conhecer bem seu público para oferecer produtos e serviços que atendam às suas necessidades.
Com a chegada da Inteligência Artificial, as startups estão revolucionando o mercado global ao criar modelos de negócios inovadores e antes inimagináveis. Utilizando algoritmos avançados e análise de dados, essas empresas conseguem antecipar tendências, identificar padrões de comportamento e personalizar soluções para atender às necessidades e desejos dos consumidores. Essa capacidade de adaptação e inovação permite que desbanquem até mesmo organizações tradicionais, cujos gestores, muitas vezes, não percebem a transformação radical imposta pelo novo paradigma do marketing: o foco no ser humano.
A Inteligência Artificial não apenas acelera a tomada de decisões e aprimora a experiência do cliente, mas também fortalece a capacidade de prever demandas futuras e otimizar processos. Nesse cenário, as startups lideram essa nova era ao combinar criatividade, tecnologia e sensibilidade para interpretar as expectativas do público, criando produtos e serviços altamente personalizados e eficientes.
O futuro, portanto, não é um destino fixo, mas um caminho moldado por nossas escolhas, visões e capacidade de adaptação. As empresas que compreendem essa dinâmica investem em inovação contínua, abraçam novas tecnologias e mantêm o ser humano no centro de suas decisões. Nesse contexto, a Inteligência Artificial surge como uma poderosa aliada, mas é a visão estratégica e a criatividade humana que determinam como ela será utilizada para criar soluções que transformam mercados e sociedades.
No entanto, à medida que a Inteligência Artificial e a automatização avançam, também surgem preocupações legítimas sobre o impacto dessas tecnologias no emprego. A substituição de tarefas repetitivas por máquinas e algoritmos eficientes pode levar à extinção de diversas funções tradicionais, exigindo uma requalificação constante da força de trabalho. Diante desse cenário, é fundamental que empresas e governos invistam em educação, capacitação e políticas de inclusão, garantindo que as pessoas estejam preparadas para ocupar novos papéis e colaborar de forma produtiva com a tecnologia, em vez de serem deixadas para trás.
Assim, somos nós que fazemos o futuro, desafiando o presente com ideias ousadas e ações concretas. A combinação entre tecnologia e propósito humano nos permite romper barreiras, redefinir limites e criar oportunidades onde antes só existiam obstáculos. Construir o amanhã exige coragem para inovar e sensibilidade para entender o que realmente importa: as pessoas. Afinal, o futuro não acontece por acaso — ele é resultado do que decidimos imaginar, projetar e realizar hoje.
Desta forma, vamos começar em 2025 escrever, reescrever ou continuar a escrever nossa história.