Respeitar o próximo é um dos valores mais fundamentais para construir uma sociedade mais justa e harmoniosa. Este princípio guia-nos para a rectidão e para a beleza da vida, lembrando-nos da importância de olhar além das aparências e acolher cada ser humano como parte de um todo maior.
A verdadeira justiça não se limita a leis ou regras; é uma expressão da nossa capacidade de compreender e respeitar o valor intrínseco de cada indivíduo.
Talvez seja interessante, de vez em quando, pararmos e olharmos à nossa volta, olharmos para o nosso percurso, para as nossas experiências.
Cada um de nós enfrenta batalhas internas que ninguém mais pode ver, e é essencial abordarmos o mundo com humildade e empatia. Aquele que parece deslocado pode estar a viver o pior dia da sua vida. A pessoa que não se veste como esperado,pode ter alcançado feitos extraordinários e todos nós sabemos que muitas vezes quem tem mais posses apresenta-se de uma forma mais descontraída.
É na partilha que encontramos a verdadeira beleza da vida. E a partilha pode acontecer das mais variadas formas, como a partilha do respeito. Ao tratarmos os outros com dignidade e respeito, criamos um ambiente de inclusão e compreensão.
Falsos moralismos ou situações únicas de bondade não fazem de nós boas pessoas. A bondade não está nos gestos grandiosos, mas nas pequenas escolhas que fazemos diariamente para valorizar os outros. Um sorriso sereno, um tom calmo e firme, e um olhar que transmite respeito são formas simples mas poderosas de transformar relações e situações.
Saber ouvir é grandioso, ser humilde e compreender que há quem possa aportar valor ao nosso ponto de vista, ao nosso trabalho.
Lembra-te o mar é grande porque soube colocar-se uns centímetros abaixo dos rios.
Por exemplo a equipa da Central Press tem estado orgulhosa por estar a ser alavanca para que outros órgãos de comunicação social melhorem a sua performance e muitos começaram a tentar replicar a plataforma, tentando usar o modo (dark&light) ou a estrutura da plataforma, a convidar mais colunistas, mas principalmente a cobrir a região de uma forma mais diferenciada. Demos ideias, partilhamos conhecimento e agora todos tentam acompanhar, uma equipa que ainda está a começar.
Isso também é partilha.
Todos cometemos erros, mas o que realmente importa é o que fazemos depois desses erros. O impacto de preconceitos e julgamentos precipitados pode ser superado com esforço e vontade de aprender. Cada erro representa uma oportunidade de crescimento e reflexão. O que escolhemos fazer a seguir define quem somos enquanto indivíduos e como sociedade.
Eu mesmo, que muitos cometi, tento evoluir, porque sei que a vida é como um rio, está sempre a fluir e nunca é a mesma.
Somos todos parte de um todo, e o nosso dever é não apenas construir-nos a nós mesmos, mas também ajudar os nossos semelhantes a construírem-se. A vida torna-se mais rica quando compartilhamos experiências, ajudamos e aprendemos uns com os outros. É na cooperação que encontramos o verdadeiro significado de unidade e harmonia. É do desacordo que podemos encontrar acordo, na compreensão das diferenças que encontramos as semelhanças e isso também é democracia.
Para mudar o mundo, precisamos primeiro de mudar a nossa atitude para com ele. Criar espaços onde todos se sintam vistos, ouvidos e valorizados é um passo essencial para uma sociedade mais justa e compassiva. Tratar cada pessoa com bondade e respeito é um acto que transcende diferenças e nos aproxima da essência da humanidade.
Portanto, da próxima vez que encontrares alguém que pareça diferente ou fora do lugar, pergunta-te: “o que acontecerá se tratar esta pessoa como gostaria de ser tratado(a)?” Esse gesto poderá fazer a diferença, não apenas para o outro, mas para ti e para o mundo que desejamos construir.
Afinal, a verdadeira justiça, a rectidão e a beleza da vida residem na forma como escolhemos interagir com o próximo.