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Hernâni Caniço

Médico, Doutorado pela Universidade de Coimbra, Medalha de Mérito da Ordem dos Médicos, Competência em Gestão de Serviços de Saúde, Vereador na Câmara Municipal de Coimbra, Membro da Comissão Política Concelhia e da Comissão Política da Federação Distrital de Coimbra do Partido Socialista.

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Tema: Eleições legislativasData de Publicação: 14/05/2025, 14h58
Eleições legislativas, votar
Foto Hernâni Caniço
Foto Hernâni Caniço

É difícil aceitar como prioritário votar em pessoas (muitas) que vão para a Assembleia da República sem o sentido patriótico de desenvolver Portugal, sem defenderem propostas para o Desenvolvimento Sustentável e o crescimento económico (na prática), sem terem causas demonstradas de apego à solidariedade social em palavras e atos, sem terem ética e deontologia (via avenças...),  fazendo promessas que não vão cumprir, fazendo do emprego uma profissão, falando em nome do povo e não contribuindo para a sociedade desfavorecida em trabalhos ou proventos para a comunidade.

Mas, como em tudo e toda a parte, não somos todos iguais na seriedade e na capacidade, e algo de útil pode ser feito, porque as forças políticas e as pessoas também se diferenciam.

E por isso, há várias razões para VOTAR: 

1 – Quem lutou pela livre expressão do pensamento e direito de voto no tempo da ditadura, não pode hoje desistir, desvalorizando um ato cujo significado é muito mais amplo e uma forma de respeito por quem deu a vida pela liberdade e pela democracia.

2 – As novas gerações que não conheceram esses tempos de opressão e censura, devem assumir a sua posição de consciência e intervenção, não deixando para os outros aquilo que a cada um compete, em ato cívico, em projetos de mudança pessoais e coletivos e na resistência ao comodismo, legitimando quem serve o regime e não quem se serve dele.

3 – Não votar é desperdiçar o 25 de Abril, é descrer na democracia (que não é perfeita, mas não tem alternativa), é pactuar com os velhos do Restelo que já não têm visão para o futuro, para as novas gerações e para as novas oportunidades para a igualdade.

4 - Cada cidadão pode posicionar-se no campo político em que se situa, não demonstrar o que não quer que seja em atitude pública, ou simplesmente organizar-se de acordo com o seu livre pensamento. Os partidos e as forças políticas existem por uniformidade ideológica, conceitos e práxis, sendo todas as opiniões respeitáveis. E assim, cada cidadão pode votar numa força política com a qual simpatize ou entenda melhor, e renegar os múltiplos exemplos conhecidos de oportunismo, vigarice, corrupção, incompetência e desilusão.

Em nossa opinião, quais as razões para votar no PARTIDO SOCIALISTA?

1 – O Partido Socialista tem a mescla da experiência e sabedoria do desempenho (não isenta de erros, como é humano), com a inovação e competência, que pode promover o crescimento económico (como já o provou), desenvolver o Estado Social (como já o fez e fará), defender e contribuir para os direitos humanos (SNS, escola pública, segurança social pública, habitação social, IVA zero para o cabaz alimentar), transformar Portugal numa sociedade multicultural inclusiva (dignidade e direitos), dar condições e qualidade de vida às pessoas (aumentar salários e pensões, reduzir impostos).

2 – Tendo Portugal por compromisso, o Partido Socialista promove a criação de consensos envolvendo todas as forças políticas (com especificidade à esquerda), à volta dos grandes desafios inadiáveis que transporta para as novas gerações (alterações climáticas, igualdade de oportunidades, obras estruturais de regime, promoção da investigação académica e profissional, prioridade à saúde, educação e direitos humanos, combate às assimetrias chocantes).

3 – O Partido Socialista, na sua essência, acredita que a política pode fazer-se com seriedade, mais-valia e usufruto para os mais frágeis, que os socialistas defendem e cuja sociedade querem transformar. Ser socialista é, por palavras e obras, ser progressista, pelo bem comum dos cidadãos, pela garantia e qualidade do serviço público, pelo aproveitamento das capacidades das pessoas e suas formas organizativas laborais, familiares.

4 – O Partido Socialista não ignora os movimentos sociais organizados credíveis, que são parte integrante da cidadania e do desenvolvimento, sem favor ou pedinchice, contributo reconhecido nas sociedades desenvolvidas como essencial para as políticas públicas justas, aquisição de bem-estar individual e familiar, redução de assimetrias em estatuto e função e diminuição das convulsões sociais e das perturbações da ordem civil e democrática.

E porque não a criação de uma FUNDAÇÃO ANTÓNIO ARNAUT, que venha a desenvolver a Saúde Para Todos em cobertura universal de saúde, em apoio do Serviço Nacional de Saúde que António Arnaut criou e que possa dar continuidade e aperfeiçoamento à sua ideia generosa, obra notável e progresso social?

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