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CAPC anuncia projetos selecionados na Open Call "Pensar como a Montanha"

Redação Central Press/
31/07/2025, 15h11
/
3 min
CAPC @CAPC
CAPC @CAPC

Ana Frois, Catarina de Oliveira, Coletivo Esfinge, Coletivo Inverso, Eduardo Mota + Tiago Martins, Hilda de Paulo, Maria Gabriela Carvalho e Cunha, Nuno Silas e Pedro Gramaxo são os nomes escolhidos, de entre 66 candidaturas recebidas, para integrar a exposição coletiva "Pensar como a Montanha", que terá lugar na Círculo Sede, em Coimbra, entre 25 de outubro e 20 de dezembro, de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.

A chamada pública "Pensar como a Montanha", promovida pelo Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (Círculo), nasceu da "urgência de escutar". "Escutar o tempo das pedras, dos ciclos, dos silêncios, das matérias e das presenças. Inspirada no ensaio homónimo do filósofo ambiental Aldo Leopold (Think Like a Mountain, 1949), a convocatória propôs à comunidade artística uma investigação sensível e crítica sobre a crise ecológica contemporânea — não como tema ilustrado, mas como modo de existência, de relação e de imaginação", lê-se no comunicado.

Este gesto de escuta e abertura alargou-se a outros olhares fundamentais do pensamento ecológico e artístico: Alberto Carneiro, que via a arte como reconexão entre corpo e natureza; Timothy Morton, que afirma que "toda a arte é ecológica", "por nos confrontar com o que nos escapa"; e Ailton Krenak, que propõe adiar o fim do mundo através do sonho, da escuta e da reativação do vínculo com a Terra.

A convocatória, que decorreu entre 13 de maio e 15 de junho de 2025, recebeu 66 propostas provenientes de diversas geografias e práticas artísticas. A comissão de seleção, composta por Carlos Antunes, Daniel Madeira, Desirée Pedro, Lisiane Mutti e pela curadora convidada Sara Antónia Matos, avaliou os projetos com base na relevância artística e cultural, originalidade, clareza, coerência e viabilidade técnica.

Embora a previsão inicial fosse selecionar oito projetos, a gestão equilibrada dos orçamentos submetidos permitiu incluir um nono projeto, sem comprometer os apoios previstos. Cada proposta selecionada receberá um fee de 500 euros e até 1.000 euros de apoio à produção.

Foram selecionados, por ordem alfabética, os seguintes projetos: "O Triângulo do Caminhante Solitário", de Ana Frois; "A Lua e o Sol das Oliveiras", de Catarina de Oliveira; "pedra-pássaro", do Coletivo Esfinge; "ONILÉ: Terra-mãe", do Coletivo Inverso; "Lampyris pixillum", de Eduardo Mota e Tiago Martins; "Tempo Fechado", de Hilda de Paulo; "A Dragon That Likes To Cry", de Maria Gabriela Carvalho e Cunha; "KUPALHA – Construir a ideia de corpo no presente", de Nuno Silas; e "Topografia psicossomática", de Pedro Gramaxo.

A exposição abre ao público no dia 25 de outubro de 2025, na Círculo Sede, situada na Rua Castro Matoso, n.º 18, em Coimbra. Os projetos seguem agora para a fase de produção, com possibilidade de ajustes pontuais ao cronograma, montagem ou disposição espacial, conforme estipulado no regulamento.
O Círculo agradece a todas e todos os artistas e coletivos que submeteram propostas, reconhecendo a diversidade, profundidade e qualidade dos projetos recebidos. Esta seleção reafirma o compromisso do Círculo com práticas artísticas contemporâneas que pensam e sentem em diálogo com os desafios ecológicos, sociais e poéticos do nosso tempo.

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