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Centro de Artes e Espetáculos de Viseu será “estrela da companhia” no plano de reabilitação, regeneração e revitalização urbana do norte da cidade

Redação Central Press/
04/08/2025, 19h18
/
10 min
Maquete Centro de Artes e Espetáculos de Viseu ©CMV
Maquete Centro de Artes e Espetáculos de Viseu ©CMV

Centro de Artes e Espetáculos de Viseu será “estrela da companhia” no plano de reabilitação, regeneração e revitalização urbana do Norte da cidade

Novo equipamento é vocacionado para o acolhimento de espetáculos de maior dimensão, grandes exposições e outras iniciativas, promovendo a diversidade da oferta cultural. Destaque para uma sala de espetáculos com 1000 lugares sentados e um auditório exterior com 760 lugares, em bancada.
Serão 7 pisos que irão ainda integrar sala de ensaios, sala de exposições, café-concerto, restaurante panorâmico, serviços administrativos/gabinetes de trabalho, espaços verdes e de lazer e um parque de estacionamento subterrâneo

O projeto do CAEVIS - Centro de Artes e Espetáculos de Viseu foi hoje apresentado, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, pelo Arquiteto Manuel Roque, da equipa projetista Pitágoras, responsável pela autoria do projeto daquele que será o novo equipamento cultural de Viseu e uma das maiores salas de espetáculos da Região Centro do país.

O CAEVIS vai emergir na zona do parque de estacionamento junto à rotunda da Fonte Cibernética/Avenida da Europa e irá oferecer uma sala interior com capacidade para 1000 lugares sentados e um auditório exterior com 760 lugares sentados, em bancada.

O edifício será ainda constituído por outras valências, entre elas uma sala de ensaios e outra de exposições, um café-concerto, um restaurante panorâmico e salas para serviços administrativos/gabinetes de trabalho.

Um parque de estacionamento subterrâneo, com capacidade para mais de uma centena de lugares, faz também parte do projeto de construção. Globalmente, serão 7 pisos e uma área bruta de construção de cerca de 13.500 metros quadrados.

Na zona exterior do Centro de Artes irão nascer espaços verdes e zonas de lazer para usufruto da comunidade, numa interligação natural com outros já existentes como o Parque da Aguieira, as Ecopistas do Dão e do Vouga, a Cava de Viriato, o Parque Linear do Rio Pavia ou o Parque Urbano de Santigo.

Releve-se ainda o facto de o Centro de Artes e Espetáculos ser o primeiro equipamento cultural do país com Certificação LEED, uma certificação internacional que permite atestar a sustentabilidade dos edifícios.

“Este não é um edifício que vai estar fechado durante a semana. É um edifício que vai estar em permanentemente utilização, com a vantagem de ter um parque de estacionamento que lhe irá servir, assim como a toda a área envolvente; portanto, daí também a integração do próprio edifício com o tecido urbano, que nós achamos que era fundamental e sempre defendemos”, Manuel Roque.

“Temos o coração do edifício, a sala do grande auditório, que procura, essencialmente, ter excelentes resultados ao nível de som e ao nível visual. É uma sala que esperamos que possa vir a recolher os elogios quer do público, mas também dos atores ou dos intervenientes que vão estar no palco, pois esta relação é muito importante e nem sempre é fácil conseguir bons resultados nas duas valências”, continuou o arquiteto, adiantando ainda que “as salas têm que ter um desempenho multifuncional e isso consegue-se não só através da acústica variável da própria sala, mas depois também ao nível da amplificação do som. Estou convicto que esta será uma sala de excelência desse ponto de vista” - Manuel Roque

O presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, relembrou este projeto e obra como sendo a “estrela da companhia” de um plano de maiores dimensões para a zona Norte de Viseu, já apresentado e parcialmente em curso. O reperfilamento da Avenida Capitão Homem Ribeiro, a reabilitação do antigo edifício da CVR Dão, a construção de novas Unidades de Saúde, a requalificação do troço central da Avenida da Europa e outras intervenções ao nível das acessibilidades serão também contempladas

“Eu queria dizer-vos que este projeto ficou preparado quando saí da Câmara em 2013. Já tínhamos pensado no Centro de Artes, com um arquiteto que, infelizmente, faleceu e que depois, naturalmente, viemos recuperar mais tarde. Não quisemos deixar de utilizar o espaço. O espaço ficou disponível para aparcamento. Era uma pena que o espaço público não tivesse nenhuma utilidade. E agora, com toda a legitimidade, recuperámos uma ambição que é longa e antiga: a de termos um Centro de Artes no coração do país, que possa ombrear com o restante território vizinho”.

“Nós temos o compromisso do financiamento deste equipamento e é isso é que nos interessa garantir. Aliás, a escolha e a aquisição do terreno foram exatamente com esta intenção. Se há alguma obra que a Câmara tem projetada e que tenha o financiamento mais assegurado, é exatamente esta. Lembro que os terrenos que alienámos lá ao lado foram exatamente alienados e adquiridos para fazer este equipamento. Portanto, eles já estão guardados. Os cerca de 3 milhões de euros já estão guardados para a componente nacional” - Fernando Ruas.

O projeto de execução do CAEVIS encontra-se em fase de avaliação.

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