A Marinha Portuguesa, desde 28 de maio de 2025, tem desempenhado um papel ativo na proteção civil, através do empenhamento de 192 militares e 18 viaturas, que já percorreram um total de 51 428 quilómetros, com o objetivo de salvaguardar a integridade das pessoas e das florestas nacionais.
Atualmente, a Marinha Portuguesa integra, através do Estado-Maior-General das Forças Armadas, o plano HEFESTO II de apoio à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), cuja missão é garantir uma vigilância ativa e dar apoio pós-rescaldo à Proteção Civil no combate a incêndios rurais.
Reforçou, também, o dispositivo da ANEPC com um pelotão misto da Força de Marinha, constituído por militares Fuzileiros e de outros setores da Marinha, garantindo ações de patrulhamento 24h por dia, com 6 viaturas atribuídas, nas áreas de Entre-os-Rios, Sabrosa, Penamacor, Celorico de Bastos e Moimenta da Beira.
No plano REVELLES, em coordenação com a Guarda Nacional Republicana (GNR), os Fuzileiros têm como missão a patrulha e vigilância preventiva das áreas florestais, com o objetivo de detetar, de formaa antecipada, possíveis focos de incêndio e dissuadir comportamentos de risco. Para este efeito, a Marinha empenhou um pelotão de Fuzileiros com 6 viaturas, que tem operado nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Santarém.
O protocolo FAUNOS, celebrado entre as Forças Armadas Portuguesas e o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), contempla a realização de patrulhas acentuadas na vigilância e sensibilização da população para a prevenção dos fogos nas Matas Nacionais e perímetros florestais atribuídos. Neste sentido, a Marinha Portuguesa contribui ativamente com três patrulhas, cada uma composta por 3 militares e 1 viatura, destacadas em três setores atribuídos, nomeadamente: Almada e Arrábida, Sines e Algarve.
Estás operações reforçam a importância e a versatilidade da Marinha, evidenciando a sua capacidade de servir Portugal e os portugueses em todo o tipo de missões.