O Município de Arganil lançou o projeto "Ver & Ouvir o Património", uma nova ferramenta que coloca à disposição de residentes e visitantes QR Codes em doze monumentos do concelho, permitindo o acesso a informação histórica sintetizada em quatro línguas: português, espanhol, francês e inglês, de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.
Esta ferramenta está já disponível na Capela de São Pedro, Pelourinho, Teatro Alves Coelho e Capela do Senhor da Agonia (freguesia de Arganil), na Lomba do Canho (freguesia de Secarias), no Pelourinho, Igreja Matriz e Convento de Santo António (freguesia de Vila Cova de Alva), na Capela da Rainha Santa e túmulos da Igreja Matriz (freguesia de Pombeiro da Beira), no Mosteiro de Folques (freguesia de Folques) e ainda na Aldeia Histórica do Piódão.
Desenvolvido pelo Município de Arganil, com recurso a ferramentas de Inteligência Artificial e a partir de conteúdos produzidos pelos serviços de Cultura da autarquia, o projeto materializa-se numa série de narrações que dão a conhecer a história, particularidades e curiosidades dos bens classificados de forma acessível, dinâmica e envolvente.
Quem se interessa pela história pode agora aceder, de forma simples, a um áudio de seis minutos que resume o essencial de cada monumento, tornando percetíveis séculos de história a qualquer visitante.
A apresentação do projeto teve lugar na Capela de São Pedro, Monumento Nacional, onde o presidente da Câmara Municipal de Arganil, Luís Paulo Costa, testou a nova ferramenta.
"Pretende-se valorizar e divulgar o património classificado do concelho de Arganil, proporcionando aos visitantes uma experiência mais completa e enriquecedora", referiu o presidente da Câmara, sublinhando ainda que esta iniciativa "marca mais um passo significativo no caminho da valorização do património e da construção de uma oferta cultural e turística mais rica".
Com este projeto, as visitas ao património do concelho ganham uma nova dimensão, tornando-se mais interativa, inclusiva e acessível, permitindo a cada visitante descobrir os espaços ao seu ritmo, aprofundando o conhecimento histórico e cultural do território, sem necessidade de acompanhamento por técnicos, o que nem sempre é possível.