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Festival do Bacalhau contou com 190 mil visitantes

Redação Central Press/
20/08/2025, 16h58
/
6 min
Festival de Bacalhau @CM Ílhavo
Festival de Bacalhau @CM Ílhavo

O Festival do Bacalhau 2025 chegou ao fim no domingo passado, após cinco dias de festa, no Jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré. Segundo o Município em nota de imprensa enviada à Central Press, "as expetativas foram superadas quanto a adesão do público, com as estimativas a apontarem para uma afluência de 190 mil visitantes, durante todo o festival".

O número total de refeições servidas ainda está a ser apurado, mas pelo feedback da generalidade das associações, estima-se que tenham sido superadas as 23 mil refeições servidas no ano passado.

Para a realização deste evento, estiveram envolvidos cerca de 100 colaboradores da Câmara Municipal de Ílhavo (nas diferentes fases de montagens, preparativos, desmontagens e trabalho durante o festival) e cerca de 600 voluntários, entre organização e associações participantes.

O Pavilhão Âncora, onde se realizaram 15 showcookings e onde decorreu a mostra de artesanato, recebeu a visita de 35196 pessoas. A mostra de artesanato acolheu 30 artesãos e nove associações do Município de Ílhavo (incluindo a Alheta – Associação de Artesãos do Concelho de Ílhavo), que apresentaram oito peças ao Concurso de Artesanato. A peça vencedora foi "O Fiel Amigo em Mesa de Casa Portuguesa", de Fernando Filipe. O segundo lugar foi atribuído ao '"O Bacalhau Pescador", de Maria Cláudia Conde e, o prémio de terceiro lugar foi entregue a Amorosa Ferreira, que construiu um livro de receitas de bacalhau pintado à mão.

O Navio-Museu Santo André, atracado no Jardim Oudinot, recebeu 5176 visitantes, um número bastante satisfatório comparando com edições anteriores. Durante o festival realizaram-se visitas especiais com ex-tripulantes, nas quais participaram 62 pessoas.

No “Forte das Brincadeiras”, espaço dedicado aos mais novos, realizaram-se diversas oficinas, jogos e brincadeiras, que desafiaram a criatividade das crianças. No total, terão participado nas oficinas 1350 crianças, para além das muitas crianças e famílias que todos os dias frequentaram este espaço privilegiado para jogos, brincadeiras e convívio.

A "Corrida Mais Louca da Ria", que se realizou a 16 de agosto, no esteiro do Jardim Oudinot, registou uma participação recorde de 27 embarcações, manobradas por 22 associações e cinco empresas. Entre as associações, na categoria “demonstração” venceu o Agrupamento de Escuteiros 588 da Gafanha da Nazaré e a Associação Amigos da Praia da Barra, nas subcategorias “construção” e “transformação”, respetivamente. A Associação Amigos da Praia da Barra foi, também, a vencedora na competição de “corrida”, em ambas as subcategorias de “construção” e “transformação”.

O Grupo de Jovens “A Tulha” ganhou na categoria melhor técnica de navegação; a Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha foi considerada a embarcação mais bem-disposta; o Agrupamento de Escuteiros 588 da Gafanha da Nazaré foi a equipa mais jovem em prova; a melhor claque pertence à equipa do Agrupamento de Escuteiros 1024 da Gafanha da Encarnação e foram atribuídos três prémios às melhores equipas femininas: Centro de Ação Social do Concelho de Ílhavo, Centro Cultural e Recreativo da Gafanha da Boavista e Agrupamento de Escuteiros 588 da Gafanha da Nazaré.

Entre as empresas, na categoria “demonstração” e subcategoria “construção” venceu a embarcação da Grupeixe, S.A., enquanto que na subcategoria “transformação” destacou-se a My Way. Na categoria “corrida”, as mais rápidas foram a Pascoal e Filhos S.A., na subcategoria “construção” e a My Way, na subcategoria “transformação”. Ainda entre as empresas, a claque mais animada puxou pela Grupeixe S.A.

A "Volta ao Cais em Pasteleira”, que se realizou no dia 17 de agosto, contou com cerca de 300 participantes, que pedalaram entre o Cais dos Bacalhoeiros e o Jardim Oudinot, terminando com um piquenique e um bailarico. O prémio de melhor “farpela” foi atribuído a Amélia Ferreira; Vítor Ferreira e Filipe Rodrigues receberam o prémio de melhor “pasteleira”, ex aequo.

Na música, passaram pelo Palco Estibordo, Matias Damásio (13 agosto), Ana Moura (14 agosto), Mickael Carreira (15 agosto), Rui Veloso (16 agosto) e Luís Trigacheiro (17 agosto). Em termos de afluência de público, estima-se que Matias Damásio terá protagonizado a melhor primeira noite de festival, de sempre. Estima-se, ainda, que o concerto de Rui Veloso estará entre os concertos com maior adesão de sempre do Festival do Bacalhau.

As noites encerraram no Palco Bombordo, com concertos proporcionados por artistas locais: Aura (13 agosto), Manuscrito (14 agosto), Shhh Noise (15 agosto), Tangerina não é Clementina (16 agosto) e Hard-Zeppelin Tribute (17 agosto). No mesmo palco, Rui S Aka Roger e Emanuel Graça foram os DJ de serviço, ao por do sol.

Todos os concertos do Palco Estibordo e os showcookings de Hélio Loureiro e de Luciana Guimarães tiveram interpretação em língua gestual portuguesa. As pessoas com mobilidade condicionada puderam assistir aos concertos do Palco Estibordo a partir de uma plataforma específica, mais elevada, e reservaram-se duas zonas de estacionamento dedicadas a estas pessoas – uma a sul do Jardim Oudinot, junto ao Ecomare, e outra a norte, junto ao ancoradouro.

O Festival do Bacalhau voltou a merecer a designação de “ecoevento”, distinção atribuída pela ERSUC, como resultado das boas práticas no recinto, que incluem a recolha seletiva de resíduos, inclusive, bio resíduos, óleo alimentar usado e rolhas de cortiça; a utilização de copos e toalhetes reutilizáveis; a disponibilização de beatões por todo o jardim e de um ponto de água junto aos sanitários; a utilização de produtos de limpeza provenientes de economia circular a partir de óleo alimentar usado.

Ao longo dos últimos anos, o Município tem apostado na melhoria das infraestruturas, tanto para proporcionar uma melhor experiência aos visitantes, como para criar melhores condições de trabalho para todos os envolvidos na organização do festival e preparação de refeições. Na edição de 2025, foi reforçado o investimento nas infraestruturas de apoio a todas as equipas que proporcionam os habituais pratos de bacalhau, enquanto atrativo principal do Festival do Bacalhau.

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