De 2 a 7 de setembro, a Praia Fluvial da Aldeia Ruiva, em Proença-a-Nova, volta a ser palco do Aldeia Djembe Camp, evento que reúne mais de 70 participantes de várias nacionalidades para celebração dos ritmos e sonoridades africanas, de acordo com o comunicado enviado à Central Press.
Durante seis dias, os participantes ficam alojados no Parque de Campismo da Aldeia Ruiva, transformando este espaço num verdadeiro ponto de encontro artístico e cultural.
Segundo o organizador, André Dez, esta edição traz novidades significativas, entre elas a introdução de um curso adicional de percussão, pensado para diferenciar o nível dos participantes: “Este ano vamos ter mais um curso de percussão do que habitual por forma a separar as pessoas que já estão mais evoluídas das outras, isto é uma residência artística que pretende ter continuidade. Não faz sentido misturar pessoas que vêm ao campo há quatro ou cinco anos com outros que se estão a estrear.”
O destaque vai ainda para a presença, pela primeira vez em Portugal, de Moussa Oularé, considerado um dos maiores percussionistas do mundo, que se junta aos formadores já habituais do evento: Alya Makiti, Marisa Paulo, Sana Camara, Gueladjo Sané e Sérgio Cardoso. Para além das aulas e masterclass, está também previsto um espetáculo preparado por um grupo de músicos de Viana do Castelo, bem como momentos de partilha que espelham o espírito de intercâmbio cultural do campo.
O programa integra ainda um dia aberto à comunidade, a 6 de setembro, sábado, com diversas dinâmicas, atividades e apresentações, ao qual toda a população é convidada a juntar-se. Paralelamente, está a ser preparada uma exposição comemorativa dedicada à história e ao espírito do Aldeia Djembe Camp, com local será anunciado pela organização em breve.
Kora, Balafon, Dança e Percussão voltam a marcar presença nesta edição, mas o campo não se limita apenas às sonoridades africanas. “Temos artistas de jazz e outros músicos de diferentes países do mundo, o que origina um verdadeiro intercâmbio musical. Claro que os sons tradicionais africanos são o elo de ligação entre todos, mas também abrimos espaço para a surpresa, para aquilo que surge de forma espontânea – porque a arte, a cultura e a música vivem disso mesmo”, acrescenta André Dez.
As inscrições estão abertas e podem ser feitas até à data de início do evento. Não é necessário participar em todos os dias, sendo possível inscrever-se apenas em determinados workshops, de acordo com os interesses e disponibilidade de cada um. As inscrições podem ser formalizadas através do email bangbangpercussoes@gmail.com.