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Navio da Marinha passou 65 dias a sondar o mar português

Redação Central Press/
22/08/2025, 10h44
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2 min
Foto: Arquivo

O NRP D. Carlos I, navio hidro-oceanográfico da Marinha Portuguesa, regressou ontem, 21 de agosto, à Base Naval de Lisboa, no Alfeite, depois de concluir a missão na qual efetuou levantamentos hidrográficos em apoio à Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC), em diferentes áreas do Atlântico Norte, de acordo com o comunicado enviado à Central Press.

A missão principal da EMEPC consiste em prosseguir os trabalhos de reforço da fundamentação e da defesa da submissão de Portugal, junto da Comissão de Limites da Plataforma Continental das Nações Unidas, para a determinação do limite exterior da plataforma continental para além das 200 milhas náuticas, aproximadamente 370 quilómetros, das linhas de base a partir das quais se mede a largura do mar territorial.

Os dados recolhidos durante esta campanha, que teve início a 18 de junho, servirão para aumentar o conhecimento do mar profundo dos Açores, contribuindo para o desenvolvimento técnico e científico e para o conhecimento e estudo do mar português, missão permanente do Instituto Hidrográfico e da Marinha.

Durante esta missão, o NRP D. Carlos I efetuou o mapeamento de 82.805 km2 do solo marinho, tendo navegado 7.490 milhas náuticas, cerca de 13.870 quilómetros, num total de 1.212 horas de navegação. Ao longo da missão, foram realizadas 93 medições de perfis verticais de velocidade do som, tendo sido possível mapear detalhadamente o fundo do mar em profundidades, até aos 5.500 metros, que ainda não tinha sido sondado.

O NRP D. Carlos I, com 36 militares embarcados, irá permanecer na Base Naval de Lisboa até dia 7 de setembro, data em que inicia a participação no exercício REPMUS25.

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