A Universidade de Aveiro (UA) está a liderar o desenvolvimento de um sistema de recenseamento eleitoral automático para São Tomé e Príncipe, de acordo
O projeto deverá estar concluído a tempo das eleições gerais de 2026 e foi recentemente apresentado em São Tomé à ministra da Justiça, dos Assuntos Parlamentares e dos Direitos da Mulher, Vera Cravid, pelo docente e investigador da UA e responsável técnico pelo sistema, Joaquim Sousa Pinto.
Este projeto, desenvolvido em parceria com a Universidade do Minho (UMinho) e a Direção Geral dos Registos e Notariado de São Tomé e Príncipe, insere-se no âmbito do Projeto de Reforma do Sistema Eleitoral (PReSE), e é financiado pela União Europeia, através do Camões, Instituto da Cooperação e da Língua.
O novo sistema pretende dar resposta às recomendações emitidas pela Missão de Observação Eleitoral da União Europeia após as eleições legislativas são-tomenses de 2022. Entre as principais recomendações destacam-se a transição para cadernos eleitorais permanentes e a sua atualização automática a partir de bases de dados nacionais como o registo civil, bilhete de identidade e passaporte.