Foi aprovada a candidatura a fundos europeus para financiamento da requalificação urbana e ambiental da Avenida do Brasil, obra que irá criar uma nova centralidade e proporcionar uma melhor acessibilidade aos diversos equipamentos públicos servidos por essa importante artéria de São João da Madeira , como o Pavilhão Paulo Pinto, as Piscinas Municipais, os courts de ténis, a estação de caminho de ferro ou a Escola EB 2,3. Trata-se de um investimento de cerca de 2,8 milhões de euros, que contará, assim, com comparticipação do "Portugal 2030", de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.
O contrato da empreitada já foi assinado, no passado dia 1 de agosto, entre o Município e a empresa adjudicatária - Construções Carlos Pinho, Lda -, estando previsto que os trabalhos estejam no terreno no início do próximo trimestre, sendo que o prazo de execução é de 548 dias. A decorrer de forma faseada, a obra traduzir-se-á numa "beneficiação profunda da Avenida do Brasil, em toda a sua extensão, melhorando as condições de mobilidade, quer pedonal, quer rodoviária”, como salienta o presidente da autarquia.
Jorge Sequeira adianta que esta empreitada "constitui um reforço do compromisso da Câmara Municipal com o desenvolvimento urbano sustentável e centrado nas pessoas", salientando que a reabilitação da Avenida do Brasil reflete uma "aposta na qualidade de vida, na segurança e no conforto dos cidadãos".
Perdendo o separador central, a Avenida do Brasil deixará de apresentar características de “autoestrada” urbana e irá adquirir um novo perfil, pensado e ajustado para uma maior segurança na circulação de peões, reduzindo o risco de atropelamentos e contribuindo para que São João da Madeira seja cada vez mais uma cidade das pessoas, com condições de fruição e mobilidade, com menores índices de poluição ambiental e sonora.
O projeto contempla igualmente a construção de um largo arborizado na intersecção com a Rua Teixeira de Pascoais, assim como o reordenamento do estacionamento, a plantação de cerca de 100 novas árvores, implantação de novo mobiliário urbano e a instalação de “ilhas” de contentores subterrâneos para deposição de resíduos.