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Cineclube Gardunha com programação diversifica no mês de setembro

Redação Central Press/
04/09/2025, 16h18
/
3 min
Festivais de cinema @iStock
Festivais de cinema @iStock

Em setembro haverá títulos diversos em exibição no Cineclube Gardunha, na qual se destaca a habitual colaboração com o festival de música punk Fatela Sónica, que terá lugar de 26 a 28 de setembro, na localidade da Fatela, de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.

“The Shrouds – As Mortalhas” é o primeiro filme em exibição, no dia 16 de setembro, terça-feira, às 21h00, n’A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes. Este filme de David Cronenberg é “uma proposta e uma visão indizíveis e avassaladoras, que só na fruição faz pleno sentido”. Segundo o realizador “em inglês, a palavra shroud designa esse véu funerário, mas tem também outros significados. Pode significar encobrir, esconder. A maioria dos rituais funerários serve para evitar o confronto com a realidade da morte e com o que acontece a um corpo. Diria que, no nosso filme, se dá uma inversão da função habitual de uma mortalha. Aqui, ela serve para revelar, não para ocultar”, destacando-se o facto de este filme foi escrito enquanto o realizador vivia o luto pela perda da mulher.

No dia 18 de setembro, quinta-feira, às 21h00, também n’A Moagem, será exibido “Tardes de Solidão”, do catalão Albert Serra, “um documentário e uma reflexão funda sobre aquele que será a maior estrela mundial da tauromaquia atual – Andrés Roca Rey”, em que se acompanha Roca Rey em diversas corridas e rituais.

No dia 23 de setembro, às 21h00, encerram-se as sessões n’A Moagem durante o mês de setembro, com a exibição do filme “Misericórdia”, de Alain Guiraudie, uma película que “convoca desejos, segredos, transgressões e regressos a casa num tom burlesco, ambíguo e efabulatório”. A revista Cahiers du Cinema considerou-o o melhor filme de 2024.

A colaboração com a Associação Cultural Fatela Sónica e com o Festival Fatela Sónica 2025 inicia-se no dia 25 de setembro, às 21h00, o dia anterior ao início do festival, com uma sessão em que Jorge Bruto será o sujeito principal e em que será exibido o filme “Fantasma Lusitano”, de David Francisco e Nuno Calado. “Nome incontornável do rock’n’roll nacional, Jorge Bruto nasce numa família abastada para vir encabeçar o movimento punk e dar à sua alcunha uma importância que ultrapassaria a dos brasões familiares”. Nesta sessão terá lugar uma conversa com Jorge Bruto e os realizadores do filme.

Ainda no dia 25, durante a tarde, serão realizadas leituras para miúdos e graúdos do livro infanto-juvenil de Jorge Bruto, “A Princesa Klara”, por Marta Ramos.

Integrado, também, neste festival será exibida, no dia 27 de setembro, às 20h00, a obra “Emigrante”, de Charlie Chaplin, que será musicado pelo coletivo Profound Whatever. Serão 25 minutos em que se retrata a vida de tantos que tiveram de ira ganhar a vida num país longínquo, numa narrativa acompanhada de forma surpreendente por música ao vivo.

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