Em comunicado a FENPROF afirma "não pode deixar de manifestar a sua profunda preocupação e indignação perante o encerramento do Jornal de Letras", publicação que a entidade sindical considera que ter sido "espaço de liberdade intelectual, de divulgação cultural e de debate de ideias".

"O desaparecimento deste jornal representa uma perda inestimável indesmentível para a cultura portuguesa, para a reflexão crítica e para a educação", aponta a FENPROF.

Muitas escolas utilizavam o Jornal de Letras como recurso pedagógico e instrumento de trabalho, quer para docentes, quer para alunos. O seu fecho "priva, assim, a comunidade escolar, e a sociedade em geral, de um suporte fundamental que contribuiu de forma inestimável para a valorização da cultura e do conhecimento", considera o sindicato dos professores.

A FENPROF associa-se a intelectuais, e cidadãos, que reclamam uma solução que permita reverter este desfecho. A FENPROF afirma também não poder deixar de estar solidária com os seus trabalhadores, que, "apesar de se encontrarem com salários em atraso, não deixaram de fazer sair edições, na esperança de que esta situação se resolvesse".