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Cineteatro Messias recebeu a comunidade educativa

Redação Central Press/
10/09/2025, 15h41
/
4 min
Receção à comunidade educativa @CM Mealhada
Receção à comunidade educativa @CM Mealhada

O Cineteatro Messias encheu-se, esta terça-feira, dia 9 de setembro, para a receção à comunidade educativa da Mealhada. O encontro reuniu cerca de 300 professores, funcionários não docentes e pais, sob o mote “Vamos Continuar a Sonhar?”. A sessão destacou temas como cidadania e uso de smartphones nas escolas, além da apresentação do Prémio de Cidadania do Município da Mealhada, de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.

O Agrupamento de Escolas da Mealhada inicia o novo ano letivo com 2010 alunos inscritos, mais 5% face a 2023/24 (1912). A este número somam-se os 350 alunos da Escola Profissional Vasconcellos Lebre, situação igual ao ano anterior. Do número total de alunos do Agrupamento, 13,5 por cento (271 alunos) são oriundos de 22 nacionalidades diferentes, a maioria dos quais de nacionalidade brasileira, seguindo-se os naturais de Angola e Argentina.

Na habitual receção, que junta responsáveis locais e regionais do ensino, autarquia e a comunidade educativa, foram abordadas algumas questões que mereceram uma análise profunda dos presentes, para além da nota de boas-vindas às mais de três centenas de participantes neste encontro.

Ana Mónica Oliveira, da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGESTE), referiu a segurança interna nas escolas, muito em especial a questão do uso de smartphones. “Estamos a dar pequenos passos, estamos a restinguir o uso de smartphones e uso de redes sociais”, assim como “combater a desinformação e a incrementar o sentido crítico”, disse.

Já Fernando Trindade, diretor do Agrupamento de Escolas da Mealhada, alertou para uma “crise de valores” na escola. “Devemos olhar com algum sentido crítico para a temática da cidadania e valores e a verdade é que as coisas não estão tão bonitas como parecem. Tem-se reduzido a cidadania à questão de um programa de uma disciplina”. Sobre os smartphones, frisou que “não são um problema da escola, até porque não foi ela que os começou a usar”.

Também Carlos Sousa, diretor da Escola Profissional Vasconcellos Lebre, reforçou a importância da cidadania, destacando projetos que envolvem alunos, pais e comunidade local. “Vivemos vários temas do ponto de vista prático na comunidade, sob o mote de que a cidadania e a educação são responsabilidade de todos e não só da escola”, destacou.

O presidente da Câmara da Mealhada encerrou a sessão, elogiando os resultados da descentralização de competências da tutela para os municípios, onde o concelho foi pioneiro. António Jorge Franco elencou as obras e projetos em curso e reconheceu o trabalho dos profissionais de educação, considerando que o Prémio de Cidadania pode ser um estímulo adicional para enfrentar os desafios escolares.

O Prémio de Cidadania da Mealhada, apresentado nesta sessão, visa distinguir alunos, grupos de alunos ou turmas do 1.º ao 12.º ano que se tenham destacado por ações, iniciativas ou projetos de manifesto interesse público para a comunidade.

Com duas dimensões – Mérito Académico e Mérito Cívico –, este último reconhece projetos que promovam o bem comum, nas áreas de Humanidade e Solidariedade, Empreendedorismo, Desporto, Saúde e Bem-estar, Arte e Cultura, Ambiente e Resiliência e Superação.

Na receção à comunidade educativa 2025/2026, professores, alunos, famílias e demais entidades foram convidados a valorizar projetos já realizados no último ano letivo e a inspirar novas iniciativas neste ano que agora começa.

As candidaturas ao Prémio de Mérito Cívico podem ser feitas até 26 de setembro de 2025.

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