A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Aveiro, com a colaboração do Núcleo de Proteção Ambiental da GNR de Águeda, procedeu à identificação e detenção, fora de flagrante delito, da presumível autora de um crime de incêndio florestal ocorrido ao início da noite da passada segunda-feira, 8 de setembro, na freguesia de Segadães, Águeda, de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.
O incêndio foi provocado com recurso a chama direta, em zona de extensa mancha florestal, onde existem nas proximidades várias habitações.
Graças à pronta deteção e combate por populares e bombeiros, o incêndio não ganhou grandes dimensões.
De referir que na mesma zona, num passado recente, têm vindo a ser combatidos diversos outros focos de incêndio com origem suspeita.
Não foi possível determinar qualquer motivação racional ou explicação plausível para a prática dos factos em investigação, atuando a suspeita num quadro grave de desequilíbrio psiquiátrico, revelando uma acentuada propensão para o comportamento incendiário.
A detida, com 50 anos, será presente às autoridades judiciárias, na comarca de Aveiro, para primeiro interrogatório judicial e aplicação das adequadas medidas de coação.