O artista belga Bernard Massuir encerra na próxima semana o ciclo "Dentro da Casa, À Beira da Aldeia" (DCBA), promovido pela Companhia da Chanca, com cinco apresentações do espetáculo Salto Vocale nas vilas e aldeias do concelho de Penela e um workshop para profissionais, estudantes e amadores de teatro, circo e música, de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.
Salto Vocale reúne traços do teatro físico cruzados com a sua dedicação intensa à música e ao trabalho com a voz. Mais do que um set musical ou um número de clown, Massuir apresenta um espetáculo que mistura a música, o teatro e o humor.
O artista belga dá o primeiro espetáculo a 17 de setembro no Auditório Municipal de Penela para o Agrupamento de Escolas Infante Dom Pedro e outras instituições locais, como a CerciPenela. De 18 a 20 de setembro, às 21.30, Salto Vocale passa pelos centros culturais de Podentes, Grocinas e Rabaçal, respetivamente. No domingo, dia 21 de setembro, apresenta-se às 16.00 na Casa Família Oliveira Guimarães, no Espinhal, coprodutor do ciclo DCBA.
Bernard Massuir é também professor da Escola Internacional de Teatro LASSAAD, em Bruxelas, e nessa qualidade ministra um workshop gratuito para todos os interessados — profissionais, estudantes e amadores de teatro, circo e música. O workshop decorre no Auditório Municipal de Penela, nos dias 20 e 21, entre as 10.00 e as 13.00. É obrigatória a inscrição através dos contactos da companhia (info@companhiadachanca.pt / 962 448 383).
Pelo quinto ano consecutivo, e no seu décimo aniversário, a Companhia da Chanca (n. 2015) promoveu o ciclo DCBA, que voltou a trazer teatro, cinema, música e circo às freguesias do concelho de Penela. Em 2025, com início a meio de julho, o ciclo recebeu dois realizadores de relevo, dois espetáculos nacionais — um de teatro-circo e outro de música clássica, interpretada por um duo de acordeão — e um espetáculo internacional com o artista belga Bernard Massuir.
Com a 5.ª edição do DCBA, a Companhia da Chanca assinala cinco anos consecutivos a proporcionar a fruição de obras de arte contemporânea e experiências artísticas democráticas às populações dos territórios de Penela, caracterizados pela baixa densidade populacional.
"Criámos a Companhia da Chanca há 10 anos, em 2015, e iniciámos o Dentro da Casa, À Beira da Aldeia num ano da pandemia, em 2021. Se naquela altura parecia difícil imaginar a continuidade do festival, hoje sabemos que demos resposta a uma necessidade real: a de promover eventos culturais em territórios pouco povoados, os que mais carecem de atenção na área da cultura. Esta é, na verdade, uma necessidade que o tempo tem vindo a confirmar e a reforçar. Hoje, podemos dizer, com confiança, que criámos um público para estes espetáculos", afirmam André Louro e Catarina Santana, a direção artística da Companhia da Chanca.