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Candidato do LIVRE critica lógica de “herança política” em São Martinho do Bispo e Ribeira de Frades

Redação Central Press/
15/09/2025, 11h53
/
2 min
Ribeira de Frades ©UF São Martinho do Bispo Ribeira de Frades
Ribeira de Frades ©UF São Martinho do Bispo Ribeira de Frades

O candidato do LIVRE na coligação Avançar São Martinho do Bispo e Ribeira de Frades, Gustavo Veloso, tomou posição sobre a sucessão política na União de Freguesias, numa declaração em que alerta para o risco de “transformar o legado em trono” e de criar uma “perpetuação de herdeiros escolhidos”.

Em comunicado, o candidato reconhece o trabalho realizado pelo atual presidente da Junta, Jorge Veloso, eleito pelo Partido Socialista (PS), considerando que o percurso e a obra do autarca justificam reconhecimento e até homenagem. Contudo, afirma que, no momento de sucessão, deve evitar-se a tentação de prolongar o poder através de “herdeiros”, o que, no seu entender, fragiliza a democracia local.

Críticas à lógica da sucessão

Para Gustavo Veloso, listas independentes que resultam de divisões internas podem enfraquecer a política local quando “nascem mais do ressentimento do que da vontade genuína de servir a comunidade”. Sublinha que esse tipo de dinâmica contribui para a perceção negativa sobre a vida política e abre espaço ao crescimento da extrema-direita.

Apesar de reconhecer a legitimidade das candidaturas independentes, o candidato do LIVRE defende que a democracia se constrói com projetos coletivos e participação plural, e não com lógicas de sucessão pessoal ou protagonismos individuais.

Alternativa em coligação

No mesmo comunicado, o candidato sublinha que a coligação Avançar São Martinho do Bispo e Ribeira de Frades resulta da união de diferentes forças políticas — PS, LIVRE, PAN e CpC — e que se distingue por não assentar em “únicos capazes” mas antes em equipas diversas e em compromissos partilhados.

Segundo Gustavo Veloso, a proposta da coligação assenta na ideia de democracia como capacidade de regenerar, incluir e avançar, afastando a lógica de “reis e herdeiros” e afirmando-se como alternativa de cidadania ativa e pluralidade.

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