Enfermagem e educação básica esgotaram. O curso de desenho de equipamento e ambientes ficou com uma vaga para a 3ª fase. “O Politécnico da Guarda vai continuar a inovar na sua oferta formativa procurando chegar a novos públicos”, promete Joaquim Brigas. O presidente do IPG responsabiliza as políticas lançadas em 2023 no último governo de António Costa pela atual diminuição de estudantes em todo o país, de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.
Após as matrículas que resultaram das colocações da 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso (CNA) de 2025, o Instituto Politécnico da Guarda (IPG) teve mais 117 alunos colocados na 2ª fase e soma agora 335 novos alunos nas suas quatro escolas. Segundo os dados oficiais do Ministério da Educação, Ciência e Inovação, os cursos de enfermagem e de educação básica esgotaram e o curso de desenho de equipamento e ambientes ficou a uma vaga de o fazer, a qual deverá ficar preenchida na 3ª fase.
“Após a diminuição global de alunos colocados no Ensino Superior para o ano letivo de 2025-2026, que penalizou sobretudo os institutos politécnicos do interior, o IPG teve um número de colocações nesta 2ª Fase que compara bem com o de instituições similares no atual contexto”, afirma Joaquim Brigas, presidente do Politécnico da Guarda. “É de sublinhar que existe ainda uma 3ª fase do CNA na qual o IPG tem esperança de aumentar o número global de colocados, para além dos concursos especiais que se seguirão”.
O presidente do Politécnico da Guarda recorda a diminuição de alunos verificada em todo o país, num ano em que apenas uma instituição aumentou o número de estudantes face a 2024. “A baixa do número de alunos a concorrerem ao ensino superior é uma consequência direta das políticas adotadas pelo último Governo de António Costa, as quais este Governo de Luís Montenegro não teve coragem de reverter”, afirma Joaquim Brigas.
Segundo o presidente do IPG, uma das medidas de 2023 com efeitos "mais gravosos" é a impossibilidade, a partir de março desse ano, de abrir vagas para alunos de concursos especiais e alunos internacionais até 30% do total das vagas atribuídas inicialmente no regime geral.
Joaquim Brigas tem defendido que só com medidas de discriminação positiva para as Instituições de Ensino Superior do interior estas poderão resistir a políticas que concentram a procura dos estudantes finalistas do secundário em Lisboa e Porto. “Desde 2019, contrariando a década anterior em que não entrou em funcionamento uma única licenciatura, o Politécnico da Guarda tem inovado na sua oferta formativa procurando chegar a novos públicos, o que vai continuar a fazer”, afirma o presidente do IPG. “Só no ano letivo 2024-2025 foram candidatados dez novos ciclos de estudos: quatro licenciaturas, quatro mestrados, dois doutoramentos. Isto atesta bem as capacidades e a vitalidade da instituição”.