O Município da Marinha Grande apresentou, no passado dia 15 de setembro, no Museu Joaquim Correia, a programação artística e cultural do Teatro Stephens até ao final de 2025, que se afirma com projetos em várias áreas artísticas, atividades de envolvimento das comunidades e programação infantojuvenil e para famílias, de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.
Na sessão, a vereadora da Cultura, Ana Alves, destacou que "as crianças e jovens sintam que a cultura faz parte deles e que, daqui a 20 anos, possamos colher os frutos deste trabalho". Salientou o impacto positivo de projetos como o Casulo, junto das escolas e instituições, bem como a valorização do património imaterial, nomeadamente através do vidro, marca identitária da Marinha Grande.
O diretor artístico do Teatro Stephens, Carlos Veríssimo, reforçou que “esta programação é para todas e para todos. Hoje em dia, levar pessoas a eventos é um desafio, mas queremos criar acesso, com propostas para todas as comunidades do nosso território.”
O cartaz conta com nomes de relevo do panorama artístico nacional e internacional, entre os quais:
• Sérgio Godinho, que recentemente completou 80 anos;
• Raquel Tavares, de regresso aos palcos;
• Companhia de dança alemã de Nadine Gerspacher;
• Espetáculo hOLD, com São Castro e Teresa Alves da Silva;
• A atriz Diana Nicolau, com o espetáculo a solo Desconfortável.
Na música, destacam-se ainda os concertos de Lula Pena, Bruno Pernadas (no âmbito do Ciclo À Margem), Moura, o jovem pianista marinhense Dinis Brito, Xtinto (Hip Hop, inserido no Quarteirão Cultural), o Orfeão de Leiria(concerto de Natal), bem como os Wetumtum e Joana Gama, com propostas dirigidas à primeira infância e ao público infantil.
Outros destaques incluem o circo contemporâneo Sopro (Reptil Artes Performativas), o espetáculo Chá das Cinco(Coração nas Mãos), a dança de Sara Anjo e Madalena Palmeirim, os Melodium Project (Quarteirão Cultural) e Rubble King, de Duarte Valadares (Ciclo À Margem).
A programação valoriza, também, a criação artística com base na participação da comunidade, através de projetos como:
• A Fábrica, onde participantes locais escolheram o espetáculo de Sérgio Godinho;
• A Sombra do Fumo, com João Polido;
• As Empalhadeiras, com Vânia Colaço e Margarida Cabral;
• Residência artística Nuisis Zobop, de Joana Von Mayer Trindade e Hugo Calhim Cristovão;
• Sessões de metodologias de criação artística participativa, com Terra Amarela e Marco Paiva.
Toda a programação foi concebida para ser financeiramente acessível, com muitos espetáculos gratuitos e bilhetes que não ultrapassam os sete euros.
A temporada prolonga-se até ao final de 2025, com iniciativas distribuídas por vários espaços da cidade – em particular o Teatro Stephens, mas também o Edifício da Resinagem e o Núcleo de Arte Contemporânea.