O júri da 8ª edição do Prémio Literário João Gaspar Simões, instituído em 2010 com carácter bienal, com o objetivo de incentivar a criação literária em língua portuguesa, no género da prosa narrativa, promovendo novos autores e valorizando a produção literária contemporânea, decidiu atribuir por unanimidade, em reunião realizada a 30 de agosto de 2025, na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, o Prémio Literário João Gaspar Simões à obra “A Chave”, apresentada sob o pseudónimo Lurdes Faria, da autoria de Margarida Fonseca Santos, residente em Lisboa. O prémio tem um valor pecuniário de 2.500,00 euros (dois mil e quinhentos euros), de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.
O júri realçou “a qualidade da estrutura formal” da obra “, assim como a “inteligência da estratégia narrativa, a exigência que coloca ao leitor e a cumplicidade que vai estabelecendo com ele, bem como a relevante dimensão sociológica da obra, que problemática a relação do indivíduo, memória e comunidade. “
Composto por Nuno Camarneiro (presidente do Júri, em representação do Município da Figueira da Foz), Teresa Carvalho (em representação da Sociedade Portuguesa de Autores / Associação Portuguesa de Autores) e Ana Castro (em representação da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas) o júri decidiu ainda atribuir uma menção honrosa à obra “Gémeos Falsos”, apresentada sob o pseudónimo Ariel Morais, da autoria de Ana Catarina Almeida da Costa, residente em Coimbra, “pela qualidade literária revelada e pelo evidente potencial publicação” da obra.
Com este prémio, o Município reforça o seu compromisso com a promoção da literatura em língua portuguesa, homenageando a memória de João Gaspar Simões e consolidando a Figueira da Foz como um espaço de referência cultural e literária.
Concorreram a esta edição do Prémio Literário João Gaspar Simões 29 obras, das quais quatro foram submetidas a apreciação final pelo Júri.