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Bloco de Esquerda reúne com ACAPO para discutir dificuldades da comunidade com deficiência visual

Redação Central Press/
06/10/2025, 09h59
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2 min
Bloco de Esquerda @BE
Bloco de Esquerda @BE

O Bloco de Esquerda de Viseu reuniu-se, no dia 30 de setembro, com representantes da Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO), com o objetivo de identificar os principais desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência visual no concelho e na região, de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.

O encontro contou com a presença de Fátima Teles, candidata do Bloco à Assembleia Municipal de Viseu, Susana Benedita, técnica superior de reabilitação, e Cristina Ferreira, membro da direção nacional da ACAPO.

Fundada em 1989, a ACAPO é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) que tem como missão representar e defender os direitos das pessoas cegas e amblíopes, promovendo a sua autonomia e integração social. A associação desenvolve vários projetos através dos seus Centros de Apoio à Vida Independente (CAVI) e outros serviços especializados, com foco na reabilitação, formação e sensibilização para uma sociedade inclusiva.

Durante a reunião, foram identificadas várias áreas críticas que, segundo os participantes, requerem intervenção urgente. Entre elas destacam-se as deficiências no transporte público em meios rurais, cujos horários limitam a mobilidade de quem depende deste serviço; a ausência de sistemas de aviso sonoro nos transportes, que compromete a segurança das pessoas cegas; o incumprimento das quotas de emprego previstas na lei para trabalhadores com deficiência; e a falta de acessibilidade nos serviços públicos, nomeadamente em máquinas de atendimento que não dispõem de informação tátil ou sonora.

O Bloco de Esquerda manifestou o compromisso de levar estas preocupações à Assembleia Municipal de Viseu, propondo medidas que promovam uma maior inclusão e igualdade de oportunidades para todas as pessoas.

Em comunicado, o partido sublinhou que “a igualdade de direitos requer mais do que boas intenções: exige ação, fiscalização e participação contínua da sociedade civil”. O Bloco reafirmou ainda a intenção de continuar a trabalhar em conjunto com as associações e cidadãos para construir um concelho mais acessível e inclusivo.

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