A Associação das Coletividades do Concelho da Figueira da Foz (ACCFF) vai promover, no próximo dia 18 de outubro, às 16h30, uma mesa-redonda intitulada “Saúde Mental e Associativismo: As Coletividades Fazem Bem à Cabeça?”, com o objetivo de discutir como o movimento associativo contribui para o bem-estar psicológico das comunidades locais.
A sessão, que assinala o Dia Mundial da Saúde Mental, terá lugar no Auditório do Hospital Distrital da Figueira da Foz, com entrada livre e duração aproximada de uma hora.
Entre os participantes estão Sofia Arriaga, do Instituto Superior Miguel Torga, Ana Gomes, da Unidade Local de Saúde do Baixo Mondego, e Marlene Sofia Mendes, da Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto. A moderação ficará a cargo de Ricardo Santos, vice-presidente da ACCFF.
O debate procurará responder a uma questão central: de que forma as coletividades e associações locais promovem a saúde mental e o equilíbrio social nas comunidades.
O papel e as vantagens das associações nas comunidades
As associações e coletividades desempenham um papel essencial na coesão social, na valorização cultural e no apoio emocional das populações. Através da convivência, do trabalho voluntário e da participação em atividades culturais, recreativas e desportivas, os cidadãos fortalecem os laços de pertença e combatem o isolamento social, fatores determinantes para a saúde mental.
Além disso, as associações permitem que pessoas de diferentes idades e origens partilhem objetivos comuns, encontrem sentido de utilidade e identidade coletiva e desenvolvam habilidades sociais e de cooperação. Em tempos de crescente individualismo, o associativismo surge como um antídoto para a solidão e o stress, funcionando também como um espaço de aprendizagem, cidadania e solidariedade.
Na Figueira da Foz, o trabalho da ACCFF tem sido fundamental na articulação das várias coletividades do concelho, incentivando o diálogo e a colaboração entre entidades culturais, recreativas e desportivas.
Com esta mesa-redonda, a ACCFF reforça a importância de pensar o associativismo não apenas como dinamizador cultural, mas como verdadeiro promotor de saúde e bem-estar comunitário.