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PCP destaca empenho da CDU no distrito de Coimbra e reafirma continuidade da ação política e sociall

Redação Central Press/
18/10/2025, 14h45
/
4 min
CDU @CDU Coimbra
CDU @CDU Coimbra

A Direção da Organização Regional de Coimbra (DORC) do Partido Comunista Português (PCP) divulgou um comunicado em que saúda a intervenção das centenas de candidatos e ativistas da Coligação Democrática Unitária (CDU), integrando militantes do PCP, do Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) e numerosos independentes.

A estrutura comunista valorizou o esforço coletivo que permitiu à CDU concorrer em todos os concelhos do distrito e desenvolver uma campanha de contacto direto com as populações, centrada na resolução de problemas concretos das freguesias e dos concelhos.

Nas eleições autárquicas, a CDU obteve 9.376 votos para as Assembleias Municipais no distrito de Coimbra, correspondendo a 4,17% do total distrital. O resultado representa uma perda de votos, de eleitos diretos e de presidências de junta de freguesia face ao ato eleitoral anterior. A DORC sublinha, contudo, que os resultados não foram homogéneos: a CDU reforçou a votação para as câmaras municipais da Figueira da Foz e de Miranda do Corvo, consolidou a maioria na freguesia de Meruge e conquistou a maioria na freguesia de Vila Franca da Beira, no concelho de Oliveira do Hospital.

Ainda assim, os resultados ficaram aquém dos objetivos eleitorais traçados, nomeadamente pela perda do vereador em Coimbra, pela perda da maioria em duas juntas de freguesia do concelho de Coimbra (Cernache e Taveiro, Ameal e Arzila) e pela perda de eleitos diretos em vários concelhos.

Globalmente, a CDU elegeu 39 representantes diretos em órgãos autárquicos de oito concelhos do distrito, mantendo representação nos órgãos municipais de quatro concelhos, com seis eleitos em Assembleias Municipais e uma vereadora em Miranda do Corvo. Apesar das perdas, a DORC considera que os resultados confirmam a CDU como uma importante força no Poder Local, tanto no distrito como no plano nacional.

No comunicado, o PCP identifica vários fatores particularmente exigentes que terão condicionado o desempenho eleitoral. Entre eles, uma persistente campanha anticomunista, que acusa de se basear na “deturpação dos posicionamentos do PCP”, e o silenciamento e desvalorização mediática da CDU, contrastando com a “promoção de conceções e forças reacionárias”. A DORC menciona também a bipolarização política e o esbatimento da natureza local das eleições, fatores que terão dificultado o crescimento eleitoral necessário para manter posições autárquicas.

A estrutura comunista aponta ainda a alteração dos quadros políticos concorrentes como elemento relevante, destacando a presença de listas de cidadãos em cinco concelhos, surgidas de “querelas internas de partidos”, e o aumento do número de forças políticas a disputar mandatos, incluindo “forças reacionárias” que terão beneficiado de “evidente promoção”.

A DORC valorizou igualmente a resposta dos militantes e ativistas da CDU em diversas frentes de ação, nomeadamente na luta contra o pacote laboral, que qualificou como “verdadeira declaração de guerra aos trabalhadores”, bem como na mobilização por causas da paz, da solidariedade internacionalista e na organização da Festa do Avante!.

No plano político, o PCP reafirma que a CDU continuará a intervir sob o lema “Trabalho, Honestidade e Competência”, defendendo um projeto distinto das restantes forças políticas. Entre as suas prioridades, o partido destaca a valorização dos serviços públicos, a defesa do Poder Local Democrático, a dignificação dos trabalhadores, o apoio às micro, pequenas e médias empresas, a defesa da cultura como direito, a proteção da água e do transporte público e a promoção de um planeamento urbanístico independente dos grandes interesses económicos e financeiros, de modo a criar melhores condições de vida no distrito de Coimbra.

A DORC reafirma também que os eleitos da CDU exercerão cargos públicos com recusa de benefícios pessoais, seguindo o princípio de não serem prejudicados nem beneficiados no exercício dos mandatos, “parte integrante da forma distintiva como o projeto autárquico da CDU vê e defende o Poder Local Democrático, conquista de Abril”.

Por fim, a Direção Regional do PCP assegura que continuará a intervir “com determinação e confiança na luta pela resolução dos problemas das populações”, dando expressão à ação nacional decidida pelo Comité Central sob o lema “Outro rumo para o País! Rejeitar o Pacote Laboral, a exploração e as injustiças”. Essa ação, dirigida aos trabalhadores e às populações, incluirá iniciativas de contacto, esclarecimento e agitação política, a desenvolver até ao início de dezembro.

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