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Enfermeiros em greve a 24 de outubro por melhores condições e defesa do SNS

Redação Central Press/
22/10/2025, 12h05
/
3 min
Imagem ilustrativa @freepik
Imagem ilustrativa @freepik

Os enfermeiros vão estar em greve nacional na sexta-feira, 24 de outubro, abrangendo todos os turnos, noite, manhã e tarde, em protesto contra a proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) apresentada pelo Governo e pelo Ministério da Saúde, de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.

A paralisação, convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), pretende denunciar aquilo que a estrutura sindical considera ser um retrocesso nos direitos conquistados e um ataque ao Serviço Nacional de Saúde (SNS).

De acordo com o SEP, “os trabalhadores da administração pública, também os enfermeiros, continuam a perder poder de compra”, acusando o Governo de fazer “propaganda” em torno da valorização das carreiras e dos aumentos salariais, sem que tal se traduza em medidas concretas.

O sindicato afirma ainda que a falta de aumentos salariais dignos tem empurrado “milhares de trabalhadores da administração pública para o saco dos pobres que trabalham”, exigindo uma revisão efetiva das remunerações e progressões na carreira.

Na área da saúde, o SEP critica o bloqueio na aprovação dos Planos de Desenvolvimento Organizacional das Unidades Locais de Saúde, o que, segundo o sindicato, tem condicionado a contratação de enfermeiros e a abertura de concursos para desenvolvimento profissional.

A estrutura sindical alerta para o agravamento da carência de enfermeiros e considera que a proposta de ACT apresentada pelo Ministério “tem como único objetivo poupar dinheiro”, acusando o Governo de prosseguir uma política de “destruição dos serviços públicos” e de aumentar a externalização de cuidados para o setor privado e social.

Entre os exemplos apontados estão o programa de vacinação entregue às farmácias e as Unidades de Saúde Familiar modelo C, bem como o regresso das Parcerias Público-Privadas (PPP).

O SEP garante que os enfermeiros vão continuar a lutar por melhores condições de trabalho e por um Acordo Coletivo de Trabalho “que não signifique um retrocesso a 1979”, defendendo um Serviço Nacional de Saúde público, universal e acessível, que mantenha “todas as suas portas abertas” às populações.

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