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Deputada do PSD Regina Bastos reclama “ação contínua e estruturante” de dragagens da Ria de Aveiro na Murtosa

Redação Central Press/
05/11/2025, 11h57
/
3 min
Deputada Regina Bastos ©Grupo Parlamentar PSD
Deputada Regina Bastos ©Grupo Parlamentar PSD

A deputada do PSD Regina Bastos reclamou no Parlamento uma “ação contínua e estruturante” de defesa da Ria de Aveiro, concretamente quanto às dragagens no concelho da Murtosa. Intervindo na discussão do Orçamento do Estado para 2026 na especialidade, a parlamentar social democrata defendeu uma intervenção regular nos portos de abrigo e na marina de recreio da Torreira, de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.

Numa audição da ministra do Ambiente e Energia, Regina Bastos recordou que a Murtosa “está no coração da Ria de Aveiro e tem um território cuja identidade e economia são marcadas pela agricultura e pelas pescas”, para sustentar que “é precisamente esta realidade que reclama a necessidade de acautelar a dragagem regular das bacias dos portos de abrigo e da marina de recreio da Torreira”.

“Estas dragagens não podem continuar a ser encaradas como intervenções pontuais ou meramente reativas, mas sim como uma ação contínua e estruturante, essencial para garantir condições de navegabilidade permanentes, segurança das embarcações e sustentabilidade da atividade piscatória” vincou Regina Bastos na Comissão de Orçamento, depois de ter felicitado a ministra pelo “excelente trabalho que tem feito em muitas frentes, com impacto direto nas comunidades locais e na vida das pessoas”.

Regina Bastos enfatizou que dos portos de abrigo da ria “dependem diretamente muitos pescadores e famílias”, destacando, também, o “evidente impacto na economia local” assegurado pela marina de recreio da Torreira, que “abre caminho a um turismo náutico”, para dirigir-se à ministra: “sei que não lhe trago novidade ao sublinhar a complexa teia de entidades com competência sobre a Ria de Aveiro”. A esse propósito, referiu-se a uma nova entidade, a Ria Viva, que está dotada de 90 milhões de euros para investir até 2030.

“É preciso, pelo menos, assegurar uma coordenação eficaz que evite a degradação progressiva de infraestruturas e espaços sensíveis” atirou Regina Bastos, para concluir a sua intervenção com um apelo: “é urgente remover os despojos de madeira da antiga marina, que encontram-se a boiar na ria junto à estrada marginal da Torreira, e que permanecem abandonados, constituindo risco ambiental e imagem indigna daquele património local”.

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