Ontem, dia 5 de novembro, em Díli, os docentes que iniciaram uma greve por tempo indeterminado para garantirem o subsídio de instalação, devido a todos os docentes colocados em concurso nas Escolas Portuguesas no Estrangeiro (EPE), foram chamados a tomar conhecimento de uma ordem de serviço do diretor da Escola Portuguesa de Díli, que determinava o encerramento dos “processos em aberto” para a devolução do dito subsídio, de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.
Segundo o Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (S.T.O.P), na mesma ordem de serviço, o diretor determina, que após contacto com a Secretária de Estado (do MECI), o pagamento dos subsídios mantém-se, tendo por base a autonomia financeira e administrativa da escola. Não havendo lugar a mais nenhum procedimento extra relativo a este processo, dando-o por encerrado.
"Desta forma e como consequência de uma luta democraticamente decidida e executada, os docentes da Escola Portuguesa de Díli garantiram o que é devido em todas as EPE e irão enviar nota de solidariedade com os colegas que se encontram em luta pela aplicação efetiva das garantias e apoios aos professores deslocados nas Escolas Portuguesa de Luanda e Moçambique", lê-se no comunicado.
"Mais uma vez, a mobilização democrática junto com o S.TO.P. permitiu alcançar uma vitória. Sendo que esta nunca é garantida, a união na base da decisão, do comprometimento e do envolvimento democrático e lutador dos afetados é a fórmula que mais nos aproxima de alcançar as nossas reivindicações", realça o S.T.O.P.
