A Universidade da Beira Interior (UBI) é uma das instituições fundadoras da recém-criada Aliança para Inovação e Desenvolvimento em Tecnologias da Saúde para a Longevidade, uma iniciativa internacional que visa potenciar o uso da inovação científica e tecnológica para que a população possa viver mais anos e em melhores condições de saúde, de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.
Esta parceria permite à UBI colaborar em rede e ampliar a internacionalização das atividades de investigação em áreas-chave e em “hot topics” científicos, como é o caso da longevidade saudável e das tecnologias emergentes, nomeadamente a Inteligência Artificial.
A aliança, formalizada no final de outubro, reúne instituições da China e de países de língua oficial portuguesa. Fazem parte a Universidade de São José (USJ), de Macau, promotora da iniciativa, o campus da Universidade Médica de Zunyi, em Zhuhai, e a Universidade Xinhua, de Guangzhou, na província de Guangdong. Do lado português, além da UBI, participam as universidades de Évora, Algarve, Aveiro, Minho e a Universidade Católica. Está ainda prevista a integração futura de instituições do Brasil e de Timor-Leste, bem como de empresas e outras entidades públicas e privadas, com o objetivo de complementar a investigação académica.
A UBI coloca à disposição desta Aliança um leque diversificado de temáticas e áreas científicas nas quais a academia, através das suas unidades de investigação, poderá participar e contribuir significativamente para os resultados, segundo Sílvia Socorro.
A vice-reitora para a Investigação, Inovação e Desenvolvimento, que representou a UBI no lançamento da iniciativa, acrescenta que podem referir-se “inúmeros exemplos” de áreas em que a UBI é uma mais-valia, como “o uso da inteligência artificial e outras tecnologias”. Ambas podem permitir o desenvolvimento de “opções de tratamento personalizado, de processos de reabilitação inteligentes, de modelos inovadores de assistência domiciliária, de sistemas de monitorização remota da saúde e de soluções baseadas em ‘big data’ para previsão do desenvolvimento de doenças e respostas terapêuticas”, entre outros.
