No Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa (LGP), assinalado a 15 de novembro, numa parceria com o Grupo do Mestrado em Ensino de LGP da Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC), o Exploratório promove no espaço da "Talking Brains - Programados para falar", um conjunto de atividades destinadas à sensibilização para a LGP, uma das mais de 7.000 línguas existentes no mundo. Em Portugal, a LGP é usada principalmente pela comunidade surda, estimada em cerca de 30.000 pessoas, de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.
No próximo sábado, 15 de novembro, Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa, o Exploratório associa-se ao Grupo do Mestrado em Ensino de LGP da ESEC para, no espaço da exposição "Talking Brains - Programados para falar", promover um conjunto de atividades destinadas à sensibilização para esta que é uma das três línguas oficiais de Portugal.
Ao longo da manhã de sábado, entre as 10h00 e as 13h00, quem visitar a exposição central do UC Exploratório terá oportunidade de participar nas atividades propostas por alunos do Mestrado em Ensino da LGP da ESEC.
No primeiro espaço, estará um grupo especialmente empenhado na sensibilização dos visitantes para este Dia da Língua Gestual Portuguesa, propondo exercícios de expressão corporal e ensinando alguns gestos emblemáticos em LGP. Um segundo grupo estará junto aos módulos interativos, com atividades a partir do mote das primeiras configurações de mão produzidas pelos bebés. Junto ao painel de pictogramas, o grupo aproveitará algumas imagens para ensinar diferentes gestos, bem como a construção de algumas frases em LGP. Na parte final, haverá a dinamização do jogo "O cérebro manda".
A ESEC forma profissionais de Língua Gestual Portuguesa desde 2007 e, em 2020, iniciou o Mestrado em Ensino de LGP. Esta formação foi decisiva para promover uma cultura de inclusão e uma preocupação sistemática pela acessibilidade de todos a aulas, eventos e programas televisivos (da ESECTV, no Espaço Universidades da RTP).
A LGP foi reconhecida pela Constituição da República Portuguesa em 15 de novembro de 1997. É usada principalmente pela comunidade surda em Portugal, estimada em cerca de 30.000 pessoas, mas também por familiares, educadores e intérpretes. A LGP é fundamental para a inclusão social e o acesso à informação para a comunidade surda, sendo os intérpretes profissionais o elo de ligação entre a comunidade surda e a ouvinte. Apesar do reconhecimento, a presença da LGP no sistema educativo e noutros contextos ainda enfrenta desafios, como o desconhecimento e a falta de acesso a serviços.