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Falta de planeamento na vacinação volta a gerar críticas ao Governo e ao Ministério da Saúde

Redação Central Press/
19/11/2025, 09h38
/
2 min
Vacinação ©Envato
Vacinação ©Envato

A falta de planeamento no processo de vacinação continua a ser apontada como um dos principais problemas do Serviço Nacional de Saúde (SNS), e a responsabilidade, defendem fontes do setor, recai diretamente sobre o Governo e o Ministério da Saúde, de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.

Este ano, o Executivo optou por manter a externalização da vacinação para as farmácias comunitárias, um serviço que custará aos cofres públicos 7,5 milhões de euros. A decisão foi tomada apesar de terem sido disponibilizadas vacinas também para os centros de saúde, que historicamente asseguram este procedimento com eficácia.

Durante a campanha de vacinação, multiplicaram-se as queixas relacionadas com o funcionamento do sistema informático utilizado para o registo dos utentes vacinados. Segundo relatos de profissionais, as falhas ocorreram sobretudo nos centros de saúde, ao contrário do que se verificou nas farmácias, onde não há registo de constrangimentos semelhantes.

Como consequência, segundo o SEP, muitos portugueses acabaram por abdicar de ser vacinados no seu centro de saúde, passando a recorrer às farmácias, mesmo tendo enfermeiros de família disponíveis para assegurar o processo no SNS.

A vacinação dos utentes com mais de 85 anos foi orientada prioritariamente para os centros de saúde, devido a razões de segurança clínica, uma vez que estas unidades dispõem de resposta imediata em caso de incidentes graves. Para vários profissionais, esta preocupação deveria estender-se a toda a população, e a diferença de abordagens evidencia, mais uma vez, a falta de planeamento e articulação no sistema.

Num momento em que o Governo apela à necessidade de evitar desperdícios no setor público, críticos questionam o investimento de 7,5 milhões de euros na externalização de um serviço que, recordam, “sempre foi feito – e bem – no SNS”. Para estes profissionais, o caso é mais um exemplo do desinvestimento progressivo no serviço público e da dificuldade de planear respostas eficazes num setor já fragilizado.

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