“Uma das coisas que aprendi é que é preciso uma comunidade inteira para educar uma criança” e a comunidade Pampilhosense tem sabido “orientar-se e capacitar-se na defesa do superior interesse das nossas crianças”, expressou hoje, dia 19 de novembro, a vice-presidente da Câmara Municipal, Alexandra Tomé, no arranque do seminário “Violência(s) Ecos e Silêncios”, dinamizado pela CPCJ de Pampilhosa da Serra, de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.
A comissão, que conta com 26 anos de existência, convidou parceiros, entidades, crianças e jovens, para este momento de reflexão, partindo do testemunho e a visão de um painel heterogéneo de especialistas, em diferentes áreas relacionadas com a violência no namoro e a violência doméstica.
“Quero agradecer e dar os meus parabéns a todos os que se dedicam, de alma e coração às nossas crianças”, disse Alexandra Tomé, acrescentando que tem sido “uma caminhada de orgulho no trabalho desenvolvido por todos os técnicos”.
No painel “Violência no Namoro”, Marcela Lopes e Daniela Ferreira, técnicas do projeto 6 em Rede – Dueceira, abordaram esta problemática, seguida de uma exposição das inspetoras da Polícia Judiciária, Teresa Sargento e Ana Sofia Costa, sobre violência no namoro e violência sexual nas redes sociais.
Já o Painel Violência Doméstica integrou contributos da Sargento-Chefe Anabela Mendes Coimbra, chefe do Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE) do CTR Coimbra, que destacou o papel do núcleo na prevenção e acompanhamento das vítimas. Nuno Miguel dos Santos, do Seminário Maior de Coimbra, refletiu sobre o sofrimento causado por crenças religiosas, enquanto que técnicos da equipa de Coimbra da Direção- Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, apresentaram o perfil do agressor e as respostas sociais existentes. A moderação deste painel ficou a cargo de Fátima Gonçalves, da Equipa Técnica Regional do Centro da CNPDPCJ.
O Seminário incluiu ainda um momento artístico protagonizado pela Academia Moving Stars.
