A Biblioteca Pública Municipal Pedro Fernandes Tomás acolhe, no próximo dia 22 de novembro, pelas 16h00, a sessão de apresentação do livro Filho de Uma Mãe – A Solidão e a Perda no Séc. XXI, da autoria de Adalberto Faria, de acordo com o comunicado enviado à Central Press.

A iniciativa contará com as intervenções de António Tavares, Luís Ferreira e de Nuno Bettencourt Mendes, que assumirá a moderação da conversa.

Filho de Uma Mãe – A Solidão e a Perda no Séc. XXI, nasceu de um gesto íntimo: o de preservar a memória da mãe, dando voz às inquietações, silêncios e aprendizagens que o luto impõe. Porém, depressa se revela mais do que isso — é uma reflexão profunda sobre a solidão, a perda, a saudade e a capacidade humana de resistência e superação.

Na primeira parte, o autor conduz-nos por fragmentos da sua geografia afetiva, evocando memórias, afetos e vivências com uma escrita depurada e intensa, onde emoção e medida se equilibram com rara subtileza.

Na segunda parte, o livro abre-se a outras vozes — de artistas, médicos, professores, religiosos, jornalistas, políticos, entre outros — que partilham os seus testemunhos sobre a solidão contemporânea e as formas de resiliência que a vida quotidiana inspira.
Integrado na categoria de Não Ficção – Ciências Sociais e Humanas, “Filho de Uma Mãe” é um livro de humanidade, onde cada página constitui um convite à reflexão sobre o que nos falta, o que nos sustenta e o que, ainda, nos humaniza.

Adalberto Faria nasceu a 14 de fevereiro de 1960, em Carvalhos, Vila Nova de Gaia. É licenciado em Estudos Ingleses e Franceses e em Tradução pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, mestre em Estudos Americanos pela Universidade de Aveiro e doutorado em Sociologia da Família pela mesma Faculdade. Foi docente no ensino secundário público e no ensino superior privado, tendo também desenvolvido atividade criativa e social em diferentes contextos. Autor de As novas famílias do século XXI (2012) e coautor de Arranja-me um Emprego! (2013), tem publicações nas áreas da sociologia, da crónica e da reflexão social contemporânea.

A entrada é livre, contudo sujeita à lotação da sala.