A programação para os meses de janeiro a março de 2026 reúne concertos e espetáculos de dança, teatro, novo circo, stand-up, cinema, entre outros, de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.
Entre música, humor e experiências artísticas singulares, o público poderá contar com um trimestre repleto de propostas marcantes, que continuam a afirmar esta sala como um dos polos culturais mais dinâmicos da região.
A nova agenda arranca com Manel Cruz, um nome incontornável da música portuguesa. “Ornatos Violeta”, “Foge Foge Bandido”, “Pluto” e “Supernada” são projetos que marcaram as últimas décadas e que têm em comum o toque de génio de Manel Cruz. A 10 de janeiro, o artista que está de volta aos palcos, apresenta novas canções em nome próprio e traz a Torres Novas "Cru" que promete ser intimista, emocionante e irreverente, em que a força das melodias se cruza com a poesia das palavras para uma noite inesquecível.
No dia 17 de janeiro é a vez do mais recente capítulo do projeto formado por Adolfo Luxúria Canibal. Nasceu de uma performance em que o protagonista, reconhecido frontman dos Mão Morta, lia textos e poemas do seu livro homónimo, acompanhado ao piano e teclados. Com o lançamento do quarto disco de originais “Estilhaços de Escuridão”, o coletivo aprofunda a exploração de temas ligados às emoções essenciais da condição humana, mergulhando no universo da escuridão e das suas múltiplas camadas simbólicas.
Segue-se Carolina de Deus, uma das vozes mais destacadas da nova geração da música nacional. Com uma presença marcante em palco e um repertório com temas já bem conhecidos que conquistaram o público, a artista traz ao Teatro Virgínia, a 14 de fevereiro, um concerto vibrante e obrigatório para os amantes da nova música portuguesa, repleto de energia.
Ainda em fevereiro, no dia 21, Hugo Sousa sobe ao palco com um espetáculo de humor atual, direto e irresistível, garantindo uma noite de muitas gargalhadas e grande proximidade com o público. Nesta nova digressão, Hugo Sousa leva “Premissas” a várias cidades de Portugal e do estrangeiro, com um microfone, muitas ideias e zero filtros.
A 13 de março, o Teatro Virgínia recebe o músico e compositor brasileiro Chico César para a celebração dos 30 anos do álbum “Aos Vivos”, lançado em 1995 e reconhecido pelo seu formato singular, gravado ao vivo apenas com voz e violão. O disco, que revelou o artista ao grande público, inclui temas como “Beradêro”, “Mama África” e “À Primeira Vista”. Três décadas depois, Chico César revisita esta obra icónica num espetáculo solo, intimista e fiel à essência que marcou o início da sua carreira.
A atmosfera transforma-se depois com Tó Trips & The Fake Latinos, a 28 de março, que convida o público a uma viagem sonora única entre o rock de estrada e as influências latinas mais quentes, com intensidade, cor e uma forte carga emocional.
A viagem artística prossegue também “fora de portas” com a peça “Raízes que me contam”, pelo Teatro Meia Via, que será levado a diferentes locais do concelho. As sessões decorrem a 31 de janeiro, no Centro Social, Cultural e Recreativo de Liteiros, e a 7 de fevereiro, na Sociedade Filarmónica União Pedroguense. Esta é uma criação que explora a identidade individual e coletiva através das histórias, tradições e memórias que moldam cada pessoa. Partindo das vivências do quotidiano e do imaginário comum, são revisitadas as raízes que nos formam, revelando como cada percurso se entrelaça numa narrativa maior: a história de todos nós. A 27 de março é a vez da Casa do Povo de Riachos receber “Plebeias e Rainhas”, apresentada pelo TER – Teatro Experimental de Riachos, que reúne excertos de diversas obras teatrais para construir um mosaico de vozes femininas que atravessam cinco séculos de dramaturgia, refletindo sobre a intemporalidade das questões que moldam a condição humana.
Os momentos dedicados às bandas do concelho celebram o talento local e ajudam a fortalecer o papel fundamental das filarmónicas na comunidade, valorizando a tradição musical e o dinamismo artístico do território. A 31 de janeiro, o Teatro Virgínia recebe “Lapas em Concerto – Entre Grutas e Encantos”, apresentado pela Sociedade Musical União e Trabalho (SMUT), a banda filarmónica mais jovem do concelho, que celebra a riqueza cultural da aldeia de Lapas — conhecida como “A Terra Encantada” — e reúne diversos artistas convidados que, partilhando um profundo vínculo às suas origens, assumem o palco num momento coletivo de identidade, memória e homenagem. “130 Anos – Sons de Uma História” celebra o legado da Sociedade Filarmónica Euterpe Meiaviense no dia 21 de março, um espetáculo que homenageia mais de um século de atividade ininterrupta e dedicação à música e à cultura.
Na categoria de teatro, destaque para “O Sexo e a Idade” — Uma comédia mordaz sobre amizade, falhanços e o universo masculino, que sobe ao palco a 7 de março. A história acompanha Vasco, interpretado por Jorge Mourato, um escritor falhado e recentemente abandonado pela mulher, que reúne três amigos para celebrar o seu aniversário — uma noite que rapidamente descamba em frustrações, segredos mal disfarçados e egos em colisão. O grupo inclui Rui (Pedro Teixeira), o galã de novelas com quem Vasco mantém um conflito mal resolvido; Miguel (Diogo Valsassina), um psicólogo e coach que precisa desesperadamente da terapia que prega; e Duarte (Manuel Marques), um advogado sem rumo, mas cheio de certezas e teorias.
Ao longo destes três meses, prosseguem as sessões semanais de cinema, habitualmente às terças-feiras, às 21h30.
O Teatro Virgínia agradece a presença e o contínuo apoio do seu público, renovando o compromisso de oferecer experiências únicas para todas as idades nesta nova temporada.
Os ingressos estarão à venda a partir de 9 de dezembro na bilheteira local, pontos aderentes Fnac e Worten e online em BOL.
