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Greve Geral provoca paralisação da recolha de lixo em vários concelhos

Redação Central Press/
11/12/2025, 08h51
/
3 min
Imagem ilustrativa @freepik
Imagem ilustrativa @freepik

A recolha de lixo ficou paralisada na maioria dos concelhos logo no início da noite de quarta-feira, dia 10 de dezembro, devido à elevada adesão dos trabalhadores da Administração Local à Greve Geral, de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.

Segundo informações divulgadas pelo STAL, os serviços de recolha noturna foram encerrados em municípios como Amadora, Évora, Loures, Moita, Palmela, Seixal, Setúbal, Sintra e Viana do Castelo. Em Vila Franca de Xira, Lisboa e Almada, a paralisação atingiu níveis muito elevados, com taxas de adesão a rondar ou superar os 90%. Também em Coimbra, Funchal, Guimarães e Leiria a greve teve impacto significativo, afetando de forma séria a recolha de resíduos e os serviços de higiene urbana. No setor das águas, a Águas do Tejo Atlântico registou igualmente forte adesão, com 100% em Lisboa e 75% em Cascais.

De acordo com o sindicato, as primeiras horas da greve revelam um cenário de grande impacto sobretudo na Administração Local, antecipando-se uma elevada participação ao longo do dia em autarquias, escolas e empresas municipais. O STAL afirma que os dados conhecidos até agora refletem o descontentamento dos trabalhadores, que, segundo a estrutura sindical, subscrevem as razões que levaram à convocação da paralisação.

A greve foi convocada como forma de contestação ao “pacote laboral” apresentado pelo Governo PSD-CDS, que, na perspetiva do sindicato, representa um retrocesso nos direitos laborais e não responde aos problemas existentes na legislação atual. O STAL sustenta que as propostas governamentais agravam a situação dos trabalhadores e beneficiam sobretudo as entidades patronais. A estrutura sindical justifica ainda a mobilização com a necessidade de garantir aumentos salariais, a melhoria das pensões e o reforço dos serviços públicos.

Entre as reivindicações apresentadas encontram-se aumentos salariais mínimos, a valorização das carreiras, a revisão de sistemas de avaliação e a redução da precariedade, bem como o cumprimento das 35 horas semanais para todos os trabalhadores. O STAL considera essencial que o Governo responda às necessidades dos profissionais da Administração Local, que afirma estarem na linha da frente dos serviços prestados às populações.

A Greve Geral prossegue ao longo desta quinta-feira, podendo continuar a afetar diversos serviços municipais e públicos em todo o país.

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