O Edifício Monsenhor Nunes Pereira foi palco, no passado dia 13 de dezembro, de uma tarde dedicada à cultura, à memória e à valorização das pessoas que marcam a identidade do concelho, numa iniciativa integrada no programa do "Natal Serrano", de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.
O momento contou com a presença da vice-presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, Alexandro Tomé, e teve início com a apresentação de duas obras literárias ligadas ao território e às suas raízes: “Do Tempo que Mora em Mim”, de Maria Olímpia Lucas, e “Flora do Concelho de Pampilhosa da Serra: Um Olhar”, da autoria de José Barata. Dois livros distintos, mas que celebram a memória, a sensibilidade humana e a riqueza natural do concelho, reforçando o papel da cultura como pilar fundamental do desenvolvimento local.
Seguiu-se a cerimónia de atribuição do nome Telma Barata à Galeria Principal de Exposições do edifício, num gesto simbólico de reconhecimento e homenagem a quem dedicou parte significativa da sua vida à cultura e à comunidade. Este momento solene antecedeu a inauguração da exposição “Amor à Pampilhosa”, patente na agora designada Galeria Telma Barata.
A exposição presta tributo a Fernando Nunes Barata, figura da história local e nacional, cuja vida se entrelaça com a Pampilhosa da Serra, e a Telma Barata, sua esposa, que, não sendo natural do concelho, o adotou como seu através do amor, da vivência e da dedicação partilhada. A mostra, que pode ser visitada até ao dia 31 de janeiro, reúne documentos, fotografias, objetos e testemunhos históricos que permitem ao público revisitar o percurso humano e cívico de Fernando Nunes Barata, bem como o legado afetivo e cultural deixado pelo casal.
