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Universidade de Coimbra desenvolve nova terapia para cancro da mama agressivo

Redação Central Press/
18/12/2025, 10h28
/
3 min
Cancro mama @SNS
Cancro mama @SNS

Desenvolver uma nova estratégia terapêutica para o tratamento do carcinoma da mama triplo negativo, uma forma agressiva de cancro, é o objetivo central do projeto de investigação "ANTICELLURONIC – Direcionando antígenos intracelulares de cancro de mama triplo negativo (TNBC) ‘não tratáveis’ com conjugados de anticorpo-ácido hialurónico autoimolantes", liderado pela Universidade de Coimbra (UC), de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.

O cancro da mama triplo negativo é um subtipo agressivo de cancro, muito diverso, sendo mais comum em mulheres jovens. Atualmente, há várias abordagens terapêuticas, mas o projeto "ANTICELLURONIC" pretende criar uma nova abordagem para “atacar” de forma mais rápida as células tumorais.

Para atingir este objetivo, a equipa “vai criar conjugados inovadores de ácido hialurónico com ligantes autoimolativos ligados a anticorpos ou outros agentes terapêuticos, capazes de reconhecer e entrar seletivamente nas células tumorais, libertando o fármaco no interior celular e permitindo atingir antigénios intracelulares até agora inacessíveis”, avança a docente da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, Ana Rita Ramalho Figueiras.

A coordenadora do projeto explica que “esta abordagem procura ultrapassar as limitações das terapias atuais, permitindo maior especificidade tumoral, redução de toxicidade sistémica e ampliação do leque de alvos terapêuticos relevantes no carcinoma da mama triplo negativo”.

Com esta investigação “espera-se demonstrar, em modelos in vitro e in vivo, maior acumulação tumoral, eficácia antitumoral e mecanismos celulares consistentes com o bloqueio de alvos intracelulares críticos”, acrescenta Ana Rita Ramalho Figueiras.

O projeto liderado pela docente Ana Rita Ramalho Figueiras envolve uma equipa multidisciplinar da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, incluindo especialistas em tecnologia farmacêutica e química farmacêutica, nomeadamente Francisco Veiga, Ivana Jarak, Isabel Rita Barbosa e Cátia Domingues.

Nas áreas de biologia molecular, farmacologia, modelos pré-clínicos e interface clínica conta com a colaboração de uma equipa internacional constituída por Carmen Alvarez-Lorenzo, Angel Concheiro e Barbara Blanco-Fernandez, da Faculdade de Farmácia da Universidade de Santiago de Compostela, e por Horacio Cabral, afiliado à Universidade de Tóquio. Na equipa colaboram ainda dois consultores, João Conde e Maria Guadalupe Cabral, da Universidade Nova de Lisboa.

Vai estar em curso até setembro de 2028, sendo financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia com mais de 200 mil euros (205 448,4, mais precisamente).

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