A Associação Portuguesa de Imprensa atribuiu o prémio "APImprensa – Ensino Superior" ao Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria), num reconhecimento de todo o trabalho concretizado ao longo das últimas décadas em prol da formação de profissionais de comunicação, nomeadamente jornalistas, sobretudo no âmbito da licenciatura em Comunicação e Media, da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS). O prémio foi entregue no dia 18 de dezembro, durante as comemorações do Dia Nacional da Imprensa, no Teatro-Cine, em Pombal, de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.
“Esta distinção é recebida como oportunidade para dar ainda mais visibilidade ao amplo trabalho desenvolvido, mas também como testemunho da qualidade da formação em comunicação ministrada no IPLeiria, em permanente atualização em resposta aos desafios e oportunidades criados pelos processos de transformação digital contemporâneos. É também o reconhecimento da cultura colaborativa e de compromisso das equipas de docentes, técnicos e estudantes envolvidas no curso”, afirma Inês Conde, coordenadora da licenciatura em Comunicação e Media, destacando o “importante papel desempenhado pelos estudantes enquanto embaixadores, criando pontes entre a academia e os agentes do mercado de trabalho e prestigiando a oferta formativa da instituição pelas competências técnicas e humanas que evidenciam nos múltiplos contextos em que atuam”.
O curso de Comunicação e Media visa a formação de profissionais com sólida formação teórica e prática na área da comunicação e dos media, desenvolvendo competências para a atuação profissional nos subdomínios do jornalismo e da produção de informação, da gestão de comunicação e comunicação estratégica, com especial valorização da capacidade de produção em diferentes linguagens e tecnologias, de forma ajustada a múltiplos ambientes de media.
A funcionar desde 2001 como Comunicação Social e Educação Multimédia, o curso sofreu uma alteração de designação, para Comunicação e Media, em 2015/2016. Em 2012, a ESECS passou a ministrar também o mestrado em Comunicação e Media.
“A nossa oferta formativa tem procurado ampliar a criação de contextos para a produção de conteúdos por parte dos estudantes, quer no âmbito da sua participação em projetos em colaboração com a comunidade, quer no decurso das unidades curriculares e no trabalho desenvolvido nos laboratórios de comunicação. Ao longo de mais de duas décadas, a formação na área do jornalismo tem sido igualmente enriquecida pela construção de uma sólida rede de estágios na área, que abrange instituições de referência, a nível local, regional, nacional e internacional. Estas redes têm vindo a ser alargadas com o permanente investimento em novos protocolos, permitindo uma oferta diversificada”, salienta a professora.
Destacam-se ainda os distintos projetos e iniciativas dinamizados durante as últimas décadas no âmbito do curso, como a publicação trimestral do jornal Akadémicos e a realização do podcast ‘De lá para Cá: Conversas Interculturais’, ambos em parceria com órgãos de imprensa regional, a organização anual dos Ciclos de Comunicação, o projeto REC - Repórteres em Construção ou os laboratórios de comunicação, enquanto estrutura de apoio para projetos como o Contrakapa – podcast de conversas em torno de práticas de leitura desenvolvido semanalmente com a comunidade académica. De relevo são também ações de formação junto de múltiplas instituições e níveis de ensino da região ou formações na área da literacia dos media a jovens e professores do concelho, em parceria com o Município de Leiria, entre outras intervenções na comunidade.
Recentemente foi igualmente estabelecido um protocolo de colaboração entre a ESECS, o semanário Região de Leiria e o Arquivo Distrital de Leiria, para a digitalização do arquivo histórico do Região de Leiria, do qual resultou a publicação do livro comemorativo dos 90 anos do jornal.
“As dinâmicas formativas em jornalismo levadas a cabo na ESECS-IPLeiria têm sido desenvolvidas numa perspetiva de constante articulação entre docentes, equipas técnicas e profissionais acreditados da área. A participação destes profissionais, de diferentes contextos de atuação, tem potenciado a relação com o mercado de trabalho e efetiva-se na lecionação de unidades curriculares, de aulas abertas ou da sua colaboração em múltiplos projetos e iniciativas de partilha de conhecimento”, realça Inês Conde, concluindo que “o reconhecimento agora dado constitui-se como um incentivo para continuar a manter os parâmetros de qualidade de ensino e enfrentar os desafios trazidos pela rápida transformação tecnológica e necessidade constante de atualização curricular”.
