A Câmara Municipal de Oliveira do Hospital está a proceder à entrega de cerca de cinco toneladas de alimento para abelhas a apicultores do concelho, com o objetivo de apoiar o setor da apicultura, que enfrenta atualmente dificuldades decorrentes da escassez de alimento, de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.
Este apoio abrange perto de uma centena de apicultores, residentes e com atividade apícola no concelho de Oliveira do Hospital, e resulta de um investimento municipal no âmbito do programa de apoio aos apicultores, que tem vindo a ser promovido pela Autarquia.
O presidente da Câmara Municipal, refere que “tal como apoiamos os ovinos Serra da Estrela, com este contributo estamos a fomentar uma outra importante atividade económica, com relevo e história no nosso município”, salienta José Francisco Rolo.
O autarca frisa ainda que “estamos a contribuir não só para estimular a produção de mel, mas também para reforçar o papel que as abelhas têm na manutenção da biodiversidade e polinização de culturas, sobretudo em meio rural”.
Esta decisão da autarquia surge, igualmente, na sequência da opção do Governo em não contemplar o setor da apicultura nos apoios atribuídos após os incêndios do verão e em virtude das alterações climáticas, que têm vindo a afetar, de forma crescente, a normal regeneração da flora.
A distribuição do alimento aos apicultores está a decorrer diariamente, desde o início do mês de dezembro, nos estaleiros da Câmara Municipal, situados na Zona Industrial. Nos últimos anos, através do Programa de Apoio aos Apicultores, o Município de Oliveira do Hospital tem mantido uma postura ativa de apoio e contributo para o desenvolvimento e sustentabilidade do setor apícola no concelho.
Note-se que entre 2024 e 2025, a Câmara Municipal distribuiu aos apicultores do concelho cerca de 12 toneladas de alimento para abelhas.
Ainda neste âmbito, a Câmara Municipal tem igualmente desenvolvido ações de sensibilização para a comunicação de avistamentos e combate à vespa asiática, através da instalação de armadilhas e da destruição de ninhos, procurando, assim, diminuir o impacto desta espécie invasora na saúde, no bem-estar e na segurança das populações, bem como na atividade apícola, atendendo ao elevado poder destrutivo que representa para as colmeias.
