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ULS Médio Tejo com plano de investimento de 15 milhões em 2026

Redação Central Press/
29/12/2025, 14h32
/
4 min
Hospital de Tomar @ULS Médio Tejo
Hospital de Tomar @ULS Médio Tejo

A Unidade Local de Saúde do Médio Tejo (ULS Médio Tejo) vai implementar, ao longo de 2026, um plano de investimentos de 15 milhões de euros, integrado num orçamento global de 233 milhões de euros, que marca uma nova etapa na modernização e fortalecimento da capacidade assistencial da instituição em toda a região, de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.

Este esforço, que combina visão estratégica com uma gestão financeira rigorosa, permitirá renovar infraestruturas essenciais, reforçar equipamentos clínicos e melhorar significativamente a experiência dos utentes nos cuidados hospitalares e nos cuidados de saúde primários.

Entre os projetos já em marcha que serão finalizados, no próximo ano, destacam-se a requalificação das fachadas dos edifícios hospitalares de Tomar e de Torres Novas, bem como a construção do novo edifício de Pedopsiquiatria em Tomar, destinado a responder de forma mais qualificada às necessidades de saúde mental de crianças e jovens. Estas intervenções integram uma estratégia de longo prazo para dotar a ULS Médio Tejo de espaços mais eficientes, confortáveis e adequados à crescente complexidade dos cuidados prestados.

No Hospital de Abrantes avançam no próximo ano intervenções determinantes, nomeadamente a recuperação integral do Bloco Operatório, cujo concurso público se encontra em curso e representa um investimento de 1,6 milhões de euros, e a requalificação da sala de Cardiologia, que permitirá melhorar a resposta em áreas críticas da medicina de intervenção e do acompanhamento de doentes cardíacos.

Em Torres Novas, a ULS Médio Tejo prevê a remodelação da Sala 3 e da Sala de Gessos do Bloco Operatório, um investimento orçado em 302 mil euros. Uma das intervenções de maior impacto é a ampliação e requalificação do Hospital de Dia do Hospital de Torres Novas, que passará a oferecer melhores condições de conforto, privacidade e segurança aos doentes oncológicos e a todos os utentes que realizam tratamentos em regime ambulatório, garantindo espaços modernos e humanizados.

Os Cuidados de Saúde Primários assumem igualmente um papel central no orçamento da ULS Médio Tejo em 2026. Estão previstos 1,8 milhões de euros destinados à aquisição de equipamentos que reforçarão a capacidade de diagnóstico, vigilância e acompanhamento clínico das populações, permitindo respostas mais próximas, céleres e eficazes por parte das unidades de saúde familiar e centros de saúde da região.

A nível estratégico, a ULS Médio Tejo continuará a apostar na contratação de médicos, em estreita articulação com as autarquias. Esta colaboração permitirá reforçar a atração de profissionais, designadamente através de incentivos específicos, como o projeto “Bata Branca” e prosseguir a integração de médicos estrangeiros, contribuindo para colmatar necessidades identificadas tanto nos cuidados primários, como nos cuidados hospitalares.

Paralelamente, será implementado o novo regime de convenção com entidades privadas e instituições particulares de solidariedade social (IPSS), dirigido aos utentes que ainda não têm médico de família atribuído. Este regime permitirá realizar consultas médicas, renovar medicação crónica e ser acompanhados em situações clínicas estáveis junto destas entidades. O objetivo é garantir acesso regular e continuado aos cuidados de saúde, evitando atrasos no atendimento e reforçando a capacidade de resposta da rede assistencial pública.

Casimiro Ramos, presidente do Conselho de Administração da ULS Médio Tejo, sublinha: “Este plano de investimentos é uma demonstração do nosso empenho em continuar a modernizar profundamente a rede de cuidados de saúde e em reforçar, de forma efetiva, a resposta às populações. Estamos a atuar em várias frentes — da renovação de infraestruturas à contratação de profissionais e ao reforço dos cuidados primários —, num compromisso com o futuro da região e com a melhoria contínua da qualidade do Serviço Nacional de Saúde para todos os utentes, sem comprometer a sustentabilidade económica e financeira da instituição.”

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