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Milhares de polícias esperados para mais um protesto na Praça do Comércio

Central Press com Lusa/
19/02/2024, 11h13
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3 min
Manifestacao de policias @ASPP
Manifestacao de policias @ASPP

Milhares de elementos da PSP e GNR são hoje, 19 de fevereiro, esperados para uma concentração na Praça do Comércio, em Lisboa, em mais uma ação de protesto por melhores condições salariais, e no qual exigem um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária.


A concentração de polícias, que se realiza a partir das 17h30, é organizada pela plataforma que congrega sindicatos da PSP e associações da GNR, que pela primeira vez vai realizar uma ação de protestos às portas do Ministério da Administração Interna (MAI).


Os elementos da PSP e da GNR estão em protesto há mais de um mês para exigir um suplemento idêntico ao atribuído à PJ e a concentração de hoje acontece depois de a plataforma ter organizado as manifestações em Lisboa e no Porto, que juntaram milhares de elementos das forças de segurança e que foram consideradas as maiores de sempre, e vigílias nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Ponta Delgada e Funchal, além do porto marítimo de Lisboa.


O porta-voz da plataforma, Bruno Pereira, disse à Lusa que escolheram a Praça do Comércio para mais uma ação de protesto, tendo em conta que é neste local que está o MAI, e antecipa "uma grande adesão" para a concentração.


A plataforma considera que é importante manter a luta das polícias na ordem do dia para que o próximo Governo tome uma posição relativamente ao pagamento do suplemento de missão, à semelhança do que foi feito para a PJ.


A plataforma, que congrega sete sindicatos da Polícia de Segurança Pública e quatro associações da Guarda Nacional Republicana, tem ainda agendado, para 2 de março, um encontro nacional de polícias da PSP e militares da GNR.


A maioria dos protestos tem sido convocada através de redes sociais, nomeadamente `WhatsApp` e `Telegram`, tendo surgido o movimento inorgânico `movimento inop` que não tem intervenção dos sindicatos, apesar de existir a plataforma criada para exigir a revisão dos suplementos remuneratórios nas forças de segurança.


Apesar de não ser assumido como forma de protesto, vários polícias da PSP e militares da GNR apresentaram baixas, o que levou ao cancelamento de jogos da I e II liga de futebol e o ministro da Administração Interna determinasse a abertura de um inquérito urgente à Inspeção Geral da Administração Interna sobre estas súbitas baixas.



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