Através da Guarda Nacional Republicana (GNR), Portugal assumiu, no dia 28 de novembro, a presidência do Comité Interministerial de Alto Nível (CIMIN) da European Gendarmerie Force (EUROGENDFOR), coordenando a cooperação internacional desta força multinacional durante o próximo ano, de acordo com o comunicado enviado à Central Press.
A EUROGENDFOR, com génese em 2004 e formalmente criada através do Tratado de Velsen em 2007, é composta por forças gendármicas de países europeus, tendo como missão a resposta rápida a crises internacionais, promovendo a segurança e a estabilização em áreas de conflito ou cenários pós-conflito.
Sob a liderança portuguesa, o programa da Presidência do CIMIN focar-se-á em quatro objetivos primordiais:
Melhorar as capacidades e a interoperabilidade da EGF para reforçar o seu papel como instrumento fundamental de policiamento de estabilização (Stability Policing) para a gestão de crises;
Reforçar os compromissos, a prontidão, a autonomia e agilizar o processo de tomada de decisão;
Promover sinergias e parcerias com as principais entidades relevantes;
Promover a informação sobre a EGF e aumentar a sua visibilidade.
Sob a liderança portuguesa, a Presidência do CIMIN focar-se-á na implementação da Estratégia 2025-2029 da EUROGENDFOR, priorizando a projeção de unidades constituídas e equipas especializadas para missões internacionais, sobretudo no âmbito da Política Comum de Segurança e Defesa (PCSD) da União Europeia, bem como a promoção da formação conjunta, reforçando a partilha de conhecimento e o desenvolvimento da abordagem modular e escalável, em linha com o Pacto Civil da PCSD e a Bússola Estratégica para a Segurança e a Defesa da União Europeia.
Neste contexto, a presidência portuguesa foi assumida pela Guarda Nacional Republicana, representada pelo tenente-general Rui Alberto Ribeiro Veloso. Esta transição sucede à liderança da Guardia Civil, anteriormente representada por Mercedes González Fernández, diretora-geral da Guardia Civil, que cessou funções.