O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, e a maioria dos vereadores executivos, marcaram presença na passada sexta-feira, dia 24 de janeiro, na sessão de apresentação do livro «O porto e a barra da Figueira da Foz», da autoria de Rui Cascão e Marco Penajoia, uma iniciativa da Administração do Porto da Figueira da Foz, que teve lugar na Casa do Paço ao final da tarde.
«O porto e a barra da Figueira da Foz» foi, segundo o presidente do conselho de administração do Porto de Aveiro/ Figueira da Foz, Eduardo Feio, uma das “primeiras ideias que tiveram [o mesmo, Carlos Monteiro e Andreia Queirós] quando chegaram à administração”, pois o porto “merecia um livro que afirmasse mais a sua história e memória”.
Já o presidente da Comunidade Portuária da Figueira da Foz, Gonçalo Vieira, manifestou-se muito feliz e satisfeito e considerou a sessão de apresentação do livro o “culminar de um dia fantástico”, “um dia grande que vai ficar na memória”, aludindo à cerimónia de assinatura da consignação da empreitada «Melhoria das Acessibilidades Marítimas e Infraestruturas do Porto da Figueira da Foz», realizada uma hora antes no cais comercial.
José Augusto Bernardes, coordenador da obra, apresentou-a como “um livro sério na sua dignidade material e do ponto de vista do conteúdo, feito com prazos, mas sem pressas”, divido em três partes, duas históricas e a última uma entrevista “com respostas difíceis”, mas “virada para o futuro”.
“Fico contente quando uma instituição pública apoia o nascimento de um livro” e “o nascimento deste livro representa um ato de coragem de quem o gere e coloca ao nosso alcance”, referiu o docente universitário que apresentou de forma sintética a obra e os seus autores.
Os autores, Rui Cascão e Marco Penajoia, abordaram o trabalho realizado para a concretização do livro. Marco Penajoia, arqueólogo e funcionário da Câmara Municipal da Figueira da Foz, mostrou-se muito agradecido a todos os envolvidos e satisfeito pela disponibilidade manifestada por Pedro Santana Lopes em lhe permitir participar “neste projeto”.
O presidente da Câmara Municipal felicitou todos e disse acreditar que “daqui a 50 anos alguém irá fazer um livro a sublinhar a importância deste dia”, que “formaliza uma aspiração muito grande da Figueira e da região”, que o mesmo colocou no nível de importância de projetos “estruturantes, relevantes, como o Campus da Universidade de Coimbra na Figueira da Foz”.
Pedro Santana Lopes aproveitou a sua intervenção para enaltecer o trabalho da administração do porto da Figueira “até hoje é digno de reconhecimento e de aplauso” e evocar dois antigos presidentes de Câmara, o engenheiro Coelho Jordão e o engenheiro Duarte Silva, que sempre se manifestaram e trabalharam para mostrar a importância que o porto da Figueira tem para o desenvolvimento do concelho, que não deve ser só económico, tem de “ser integrado, global”.
“Eu considero que a Figueira e a região vos [administração do porto] devem estar reconhecidas pelo trabalho que estão a fazer”, referiu o autarca que frisou que “o porto da Figueira vive um momento crucial” e que “este dia representa uma página de viragem”.
Pedro Santana Lopes aproveitou a sessão para falar de alguns projetos cujas empreitadas vão ser lançadas e em breve estarão a ser executadas, como a Zona Industrial do Pincho - um investimento de seis milhões de euros, a ponte entre Vila Verde e o Alqueidão, o “big shot”, as plataformas eólicas offshore – cuja maior área de implantação será na Figueira da Foz, assim como do trabalho que está a ser desenvolvido, em parceria com a administração do porto, no que concerne ao Porto de Recreio, à construção de um hotel e uma nova zona comercial.