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Pedro Santana Lopes e a Figueira da Foz

Redação Central Press/
29/01/2025, 22h11
/
2 min
Pedro Santana Lopes @Central Press | Miguel Almeida
Pedro Santana Lopes @Central Press | Miguel Almeida

A Comissão Política de Secção do Partido Social Democrata da Figueira da Foz (PSD-FFoz) aprovou, por unanimidade, a candidatura de Pedro Santana Lopes às eleições autárquicas de 2025, reforçando a estratégia do partido para o concelho.

O atual presidente da Câmara Municipal, que regressou ao cargo em 2021 pelo movimento independente Figueira a Primeira, voltará agora a candidatar-se pelo partido que o viu iniciar a sua carreira política autárquica na cidade.

O PSD local destacou que a decisão se alicerça numa visão de desenvolvimento sustentado para a Figueira da Foz, alinhada com a sua integração na região de Coimbra e com uma ambição de projeção nacional.

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Autárquicas: PSD aprova Santana Lopes como candidato
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Quem é Pedro Santana Lopes?

Figura incontornável da política portuguesa, Pedro Santana Lopes, conhecido pela sua capacidade de mobilização e por um percurso político marcado por várias fases e desafios, nasceu em Lisboa e licenciou-se em Direito na Universidade de Lisboa.
Durante a sua formação, destacou-se ao fundar o Movimento Independente de Direito (MID), que o levou à presidência da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa (AAFDL).
A sua carreira política começou cedo, sendo eleito deputado à Assembleia da República pelo PSD em 1980, após a vitória da Aliança Democrática. Foi assessor jurídico do primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro e, mais tarde, desempenhou funções como secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros no governo de Cavaco Silva, tendo tido um papel relevante na negociação do Acordo Ortográfico de 1990.

Fora da política, esteve ligado ao setor da comunicação social, tendo sido um dos fundadores da PEI – Projectos, Estudos e Informação, empresa que adquiriu o jornal Record e o Diário Popular. Foi também presidente do Sporting Clube de Portugal entre 1995 e 1996, período em que implementou mudanças significativas no clube.

Ao longo dos anos, desempenhou múltiplos cargos políticos de relevo, incluindo o de secretário de Estado da Cultura, deputado ao Parlamento Europeu, presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz (1998-2001) e da Câmara Municipal de Lisboa (2002-2004). Em 2004, foi nomeado primeiro-ministro após a saída de Durão Barroso para a Comissão Europeia, mas o seu governo foi dissolvido poucos meses depois pelo Presidente da República, Jorge Sampaio.

Mais tarde, assumiu a liderança da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, onde esteve entre 2011 e 2018, destacando-se pelo reforço da intervenção social da instituição.
Em 2021, ponderou-se uma candidatura à Presidência da República, uma possibilidade que acabou por ser descartada, e que se repetiu na intenção e no descarte entre 2024 e agora recentemente quando anunciou a sua recandidatura.

Após várias disputas internas no PSD, fundou em 2018 o partido Aliança, afastando-se temporariamente dos sociais-democratas. No entanto, em 2021, regressou à política autárquica como candidato independente e foi eleito presidente da Câmara da Figueira da Foz.
Agora, ao apresentar a sua recandidatura e a aceitar novamente o desafio do PSD, demonstra mais uma vez a sua resiliência e capacidade de adaptação no panorama político nacional.

A sua candidatura promete marcar o debate político local, focando-se em temas como a economia, a qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável da Figueira da Foz. Resta agora saber como será recebida pelos partidos da oposição, pelos eleitores e que impacto poderá ter na dinâmica eleitoral do concelho.

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