A Guarda Nacional Republicana (GNR) realizou no dia 30 de janeiro, a cerimónia de tomada de posse do novo comandante do Comando da Administração dos Recursos Internos (CARI), major-general Mário José Machado Guedelha, numa cerimónia que foi presidida pelo secretário de Estado da Administração Interna Telmo Correia, que conferiu posse, e que teve lugar nas instalações do Comando Geral.
O major-general Mário Guedelha é natural de Portalegre, e nasceu no dia 1 de fevereiro de 1970. É licenciado e mestre em Ciências Militares, especialidade de Segurança – Infantaria, pela Academia Militar, sendo detentor de um mestrado em Direito e Segurança que lhe confere o título de auditor de Segurança Interna, pela Faculdade de Direito de Lisboa da Universidade Nova de Lisboa. Possui, entre outras habilitações académicas, uma pós-graduação em Intervenção em Situação de Crise e de Emergência, uma pós-graduação em Estudos Avançados em Direito e Segurança, o mestrado universitário em Política de Defesa e Segurança Internacional e o programa de doutoramento, correspondente à parte curricular em Teoria Jurídico-Política e Relações Internacionais.
Ingressou no quadro permanente da Guarda Nacional Republicana em 1992, tendo desempenhado diversas funções ao longo da sua carreira profissional, das quais se destacam:
· Comandante de Pelotão no antigo Regimento de Infantaria;
· Comandante do Destacamento de Trânsito de Portalegre;
· Comandante do Destacamento Territorial de Portalegre;
· Oficial de tiro e adjunto da Secção de Operações, Informações, Treino e Relações Públicas, no Comando Territorial de Portalegre;
· Comandante de Pelotão, de Companhia e de Batalhão da Escola da Guarda;
· Adjunto do comandante da Escola da Guarda para a estratégia da formação e gestão do conhecimento;
· 2.º comandante do Centro de Formação de Portalegre;
· Adjunto do comandante da Escola da Guarda;
· Assessor do comandante-geral da GNR;
· Coordenador Sectorial de Informações Policiais e Cooperação Internacional do Euro 2004;
· Assessor do ministro da Administração Interna;
· Assessor do comandante operacional da GNR;
· Comandante do Comando Territorial de Setúbal;
· Diretor do Departamento de Operações do Comando Operacional.
Ao serviço da Guarda, mas em organismos externos, exerceu as funções de coordenador e analista de Informações (Intelligence) na Divisão Multinacional Sudeste em Bassorá (Iraque), de oficial de ligação da GNR no Estado-Maior da Guardia Civil em Madrid, de oficial de ligação da GNR no Instituto Universitário Militar e de coordenador da Área de Ensino Específico da GNR e da Área de Estudos de Segurança Interna e Fenómenos Criminais, também naquele instituto.
Na sua folha de serviço constam vários louvores e condecorações, nacionais e estrangeiras. É casado e tem dois filhos.
O CARI assegura o comando e direção de toda a atividade da Guarda nos domínios da administração dos recursos humanos, materiais e financeiros. O CARI compreende as áreas de recursos humanos, recursos financeiros, recursos logísticos e saúde e assistência na doença. Assegura, ainda, a assistência religiosa aos militares da Guarda.