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Coimbra

Carta Educativa voltou à reunião de Câmara depois de aprovada pelo IGeFE


Educação @mindandi freepik

Após aprovação do Instituto de Gestão Financeira da Educação, IP. (IGeFE) e de alterações pontuais, a Carta Educativa, que procura evitar o encerramento de quaisquer escolas, voltou a ser aprovada na reunião de Câmara de dia 3 de fevereiro. O documento vai ainda ser deliberado em Assembleia Municipal, de acordo com o comunicado enviado à Central Press.

Após resposta às solicitações e sugestões, que passaram sobretudo por enriquecer o documento com dados do ensino particular e cooperativo, do ensino profissional, do pessoal docente e não docente e dos alunos com necessidades especiais, o documento está, agora, pronto para ser analisado, debatido e votado.

A alteração mais substancial é a referência ao previsível aumento do número de crianças e jovens nas UF de Taveiro, Ameal e Arzila e São Martinho do Bispo e Ribeira de Frades, decorrentes da edificação da Quinta das Bicas, onde no segundo semestre de 2026 se espera que já estejam a residir cerca de 268 agregados familiares. Está, assim, prevista a preparação/adaptação/criação de novas valências na Escola Básica de Taveiro, que acolhe atualmente alunos dos 2º e 3º ciclos, podendo, caso haja necessidade, acolher crianças e jovens da educação pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico.

O documento contempla um investimento de mais de 116 milhões de euros (M€) até 2030 em equipamentos escolares, destacando-se as empreitadas que vão iniciar em 2025, nas escolas da Conchada, do Areeiro, de Eiras e na Eugénio de Castro.

A Carta Educativa propõe ainda a criação de novas escolas nas duas centralidades principais de crescimento demográfico e habitacional da cidade: na Portela e na Quinta das Nogueiras, com as valências de pré-escolar e do 1º ciclo do Ensino Básico. É também neste contexto que é proposta a ampliação da escola EB de Santa Apolónia e do Jardim de Infância da Solum Sul; a requalificação das EB de Eiras e da Conchada; e a inovadora criação de uma creche municipal, reconhecendo a falta de respostas para as jovens famílias com crianças entre os três meses e os três anos.

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