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O maior fóssil de fezes humanas é um tesouro Viking que revela segredos intestinais

Redação Central Press/
09/02/2025, 08h39
/
3 min
Excremento humano de Viking de York ©Linda Spashett, via Wikimedia Commons
Excremento humano de Viking de York ©Linda Spashett, via Wikimedia Commons

Quando falamos em fósseis, a primeira imagem que vem à mente são ossadas de dinossauros ou troncos petrificados. Mas e se eu lhe disser que um dos fósseis mais peculiares já descobertos não é um osso, mas sim... um cocó?

Sim, um excremento de aproximadamente 1.200 anos, devidamente fossilizado, ocupa um lugar de honra no mundo da arqueologia.

O chamado coprólito do Lloyds Bank foi encontrado em 1972, durante as escavações para a construção de uma agência bancária em York, Inglaterra. Com 20 cm de comprimento e 5 cm de largura, este impressionante “testemunho” do passado foi deixado por um viking no século IX. Hoje, está em exibição no Jorvik Viking Centre, um museu dedicado à fascinante cultura nórdica.

O que a “relíquia” revelou?

A análise detalhada do fóssil revelou um retrato surpreendentemente íntimo dos hábitos alimentares e da saúde de seu produtor anónimo. O viking responsável por essa obra-prima da digestão seguia uma dieta rica em carne e pão, algo comum para sua época. No entanto, havia um detalhe menos glorioso: seu intestino estava infestado de parasitas.

Foram encontrados centenas de ovos de vermes intestinais, indicando que ele provavelmente sofria de dores abdominais, diarreia e outros desconfortos nada agradáveis. Em casos extremos, esses parasitas poderiam até migrar para outros órgãos, causando problemas ainda mais sérios. A ausência de práticas sanitárias eficazes e a ingestão de alimentos contaminados eram fatores determinantes para essa condição.

Alimentação: uma diferença brutal entre o passado e o presente

Hoje, sabemos que uma dieta equilibrada e boas condições de higiene fazem toda a diferença para a saúde intestinal. O viking de York não tinha esse privilégio: vivia em um ambiente sem saneamento adequado e consumia alimentos sem qualquer controle de qualidade. O resultado? Uma infestação de vermes que qualquer gastroenterologista moderno ficaria horrorizado ao diagnosticar.

Um fóssil que nos faz pensar

O coprólito do Lloyds Bank não é apenas uma curiosidade arqueológica – ele lembra-nos o quanto a nutrição e a higiene evoluíram ao longo dos séculos. Se hoje reclamamos de um leve desconforto digestivo, imagine como era viver com parasitas constantemente dentro do organismo!

E agora queremos saber de ti: já tinhas ouvido falar desse fóssil? O que achas dessa janela inusitada para o passado? Deixa-nos o teu comentário e compartilha suas reflexões!

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