Hoje, teve início a greve dos docentes da Escola Portuguesa de Luanda – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPL-CELP), em Angola. A paralisação surge em defesa da equidade de condições laborais entre todos os professores da instituição.

A greve foi assinalada com uma conferência de imprensa, realizada na sede da escola, localizada na Rua N'Gola Mbandi (rua dos quartéis), nº 87, em Luanda, pelas 8h30 da manhã, horário local.

Em entrevista exclusiva à Central Press, Carla Plácido e Sandra Feliciano apresentaram algumas considerações sobre o movimento grevista. Ambas referiram que os docentes têm recebido apoio do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.TO.P.), mas que, até ao momento da entrevista não houve qualquer contacto ou resposta por parte do Ministério da Educação de Portugal. As representantes do movimento afirmaram ainda que a greve será suspensa assim que o Ministério responder aos seus contactos e apresentar uma solução para as reivindicações.

O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.TO.P.) é uma organização sindical portuguesa que representa docentes e trabalhadores ligados à educação. Com uma postura que considera independente, o S.TO.P. tem se destacado pela defesa intransigente dos direitos dos profissionais do setor, apoiando diversas lutas e reivindicações, como a que agora ocorre na Escola Portuguesa de Luanda.

A paralisação continua a decorrer, e a Central Press acompanhará de perto a situação dos professores que estão em missão na escola de Luanda, Angola, atualizando os desenvolvimentos sobre o movimento grevista e eventuais respostas do Ministério da Educação.