O Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz foi palco, esta tarde, da apresentação da quarta e última prova da Taça de Portugal de Ciclismo 2025, o Troféu Região de Coimbra – Aldeias do Xisto.
A caminho da sua 8ª edição, a antiga Clássica das Aldeias do Xisto adota este ano uma nova designação e uma nova ambição, apresentando um percurso renovado, que liga o mar à serra – desde a marginal da Figueira da Foz à histórica Aldeia das Dez, em Oliveira do Hospital.
A prova estará na estrada no próximo domingo, dia 13 de abril. As 14 equipas (9 profissionais e 5 das melhores de Formação), num total estimado de 125 atletas, irão percorrer 151,2 quilómetros (3 metas particulares), unindo a Figueira da Foz (partida às 12h15) a Penacova (14h00), Tábua (14h55) e Oliveira do Hospital (15h25), sendo a meta na Aldeia dos Dez (15h50).
Na apresentação da prova o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, destacou “a nova e dinâmica” direção que lidera e que, referiu, pretende modernizar a modalidade do ciclismo em Portugal.
Para Cândido Barbosa, o Troféu Região de Coimbra – Aldeias do Xisto “é uma referência no ciclismo”, revelando-se como um evento maior do que a vertente desportiva na medida em que dá a conhecer territórios turísticos sendo assim “um input à economia local”.
A apresentação técnica foi efetuada pelo diretor da prova, Sérgio Sousa, para quem “esta não é das provas mais duras” em termos físicos, mas pelo percurso é como que “um roteiro, um guia turístico ciclável”.
O vice-presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, Luís Paulo Costa, que considerou ser este “um dos desportos mais democráticos”, destacou a importância de se afirmar uma marca desportiva diferenciadora que, pelo traçado, “dá a conhecer um retrato variado” da diversidade paisagística e que “passa uma mensagem dos ativos (turísticos) da região”.
O diretor executivo das Aldeias do Xisto deixou o convite, ao público em geral, “a uma viagem em pontos por descobrir”. Recordando os primórdios da então Clássica das Aldeias do Xisto, Rui Simão defendeu que “começar e acabar uma prova destas numa aldeia é algo marcante. Agora é tempo de dar um passo em frente e descobrir um conjunto de ativos escondidos”.
José Francisco Rolo, autarca de Oliveira do Hospital, usou da palavra para destacar as mais valias “de uma prova emblemática que une o litoral ao interior” e que “apresenta ganhos mediáticos” na promoção deste território ainda desconhecido para muitas e muitos.
A finalizar a apresentação do Troféu, Manuel Domingues, vereador da Câmara Municipal da Figueira da Foz, recordou brevemente a capacidade do Município de receber e organizar eventos dos mais variados formatos, com especial enfoque nos desportivos.
“Este é um grande evento para a Região Centro e que a Figueira da Foz acarinha, é uma prova que faz a união de uma Região que tem vindo a afirmar-se no panorama nacional dos grandes eventos”, disse o autarca.